A chegada do período chuvoso traz a necessidade de preparar a cidade para o enfrentamento de problemas que ocorrem nesta época do ano, diga-se de passagem, há décadas e décadas.
Os alagamentos na região central, sobretudo, na Avenida Ayrton Senna, na Rua Amazílio Lino e o final da Rua barão do Rio Branco, no cruzamento com a Brasil, são fatos que remontam a um tempo em que as construções não obedeciam a padrões ambientais como se tem hoje e, no passado distante e nem tão distante ainda, isso foi agravado por ocupações irregulares, falta de planejamento e degradação ao meio ambiente.
É um desafio que já passou por várias gestões na administração da cidade e que, agora, está à frente do prefeito Márcio Corrêa.
Recentemente, o chefe do executivo anapolino anunciou um recurso de R$ 34 milhões para obras de drenagem, oriundo do Ministério das Cidades, com o apoio do deputado federal Célio Silveira.
O município também deve ser contemplado com outros R$ 330 milhões para infraestrutura urbana, por meio do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal.
É um aporte significativo e que vai garantir no médio e longo prazo, se não resolver de forma definitiva, deixar muito bem encaminhada a solução dos problemas de drenagem da cidade.
Contudo, até que as vias burocráticas sejam percorridas e as obras possam começar, após elaboração de projetos e realização de licitações, há um bom tempo e tem coisa que é para já.
Neste sentido, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Obras, Habitação, Planejamento Urbano e Meio Ambiente, está contratando uma empresa especializa (BR Infra Construções Ltda), para a execução de obras emergenciais.
Utilizando de instrumentos previstos na legislação, essa contração está sendo feita com dispensa de licitação e o seu escopo é o serviço de desassoreamento e limpeza do Córrego Antas e de seus afluentes, ou seja, os córregos Góis e Cesário.
Além disso, serão realizadas obras na bacia de contenção do Parque Senador Onofre Quinan, entre outras intervenções. Segundo publicado no Diário Oficial, o valor do contrato é da ordem de R$ 4 milhões.
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