A Polícia Civil prendeu um farmacêutico de 37 anos, dono de uma farmácia em Luziânia, por tráfico de medicamentos controlados sem prescrição médica. A prisão ocorreu na quarta-feira (23) durante a Operação Antídoto, que foi coordenada pelos grupos de Repressão a Narcóticos (Genarc) e Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri). As investigações avançaram após denúncias anônimas apontarem a venda irregular de remédios como Diazepam e Ritalina, comercializados por meio do WhatsApp da farmácia.
Apreensões e irregularidades no armazenamento
Durante a operação, os agentes apreenderam R$ 58 mil em espécie e diversas caixas de medicamentos controlados, incluindo remédios de tarja preta e anabolizantes. Além disso, a Vigilância Sanitária participou da ação e constatou que os produtos estavam armazenados de forma inadequada, comprometendo sua eficácia. Em um depósito próximo à farmácia, as equipes encontraram medicamentos espalhados em áreas insalubres, como banheiros, o que agravou ainda mais a situação.
Leia também: Ipasgo Saúde realizará delivery de medicamentos contra câncer
Registro suspenso e investigação em andamento
O delegado Rony Loureiro destacou que o investigado atuava de maneira irregular, uma vez que seu registro no Conselho Federal Farmacêutico estava suspenso. As autoridades encaminharam o material apreendido para perícia, realizada pela Polícia Técnico-Científica. O farmacêutico foi levado ao complexo prisional de Luziânia, onde aguardará a audiência de custódia. Com base nas acusações, ele poderá ser condenado a até 15 anos de prisão por tráfico e venda ilegal de medicamentos.
