Nesta quarta-feira (3/4), a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) efetuou a prisão do fazendeiro Geraldo Daniel de Oliveira, conhecido como Geraldinho, suspeito de liderar uma associação criminosa responsável por diversos crimes na Amazônia, incluindo desmatamento ilegal. Geraldinho é considerado um dos maiores desmatadores da região amazônica.
Leia também: A jornalista Patrícia Lélis, acusada de vários crimes, está foragida do FBI há 82 dias
A operação que resultou na prisão foi fruto do trabalho conjunto entre a Polícia Civil de Goiás, através do Grupo Antissequestro (GAS), e o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Pará. O suspeito foi localizado no bairro Setor Oeste, em Goiânia, capital de Goiás.
Os investigadores apontam que os crimes praticados por Geraldinho prejudicaram significativamente a área de proteção ambiental Triunfo do Xingu, no Pará. O fazendeiro teria liderado o desmatamento da região e a introdução de rebanho bovino para ocupar as áreas destruídas.
Entre as acusações contra Geraldinho estão associação criminosa, falsidade ideológica, dano em unidade de conservação, provocação de incêndio em floresta e impedimento da regeneração de florestas.
A prisão de Geraldinho foi celebrada pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que ressaltou a magnitude dos danos ambientais supostamente causados pelo fazendeiro. Em sua rede social, Barbalho afirmou: “A Polícia Civil do Pará prendeu, em Goiânia, Geraldo Daniel de Oliveira, o Geraldinho. Ele é acusado de desmatar mais de 10 mil hectares nos últimos 5 anos, na APA Triunfo do Xingu. Ele e o genro, que está com prisão preventiva decretada, respondem por outros crimes ambientais e falsidade documental”.
A prisão de Geraldinho representa um passo importante na luta contra o desmatamento e crimes ambientais na Amazônia, destacando a colaboração entre as autoridades de diferentes estados para enfrentar essas questões críticas.