Crime esse que, na época, teve grande repercussão e causou grande comoção em Anápolis.
Informações divulgadas pelo G1 Goiás, com base em documento do Ministério Público, apontam que policiais presos na “Operação Tesarac” são suspeitos de matar sete pessoas para se livrarem de provas relacionadas com o assassinato de Fábio Escobar, que era filho do ex-vereador José Escobar Cavalcante.
Ainda conforme as informações veiculadas pelo G1, os policiais teriam realizado falsos confrontos para eliminar as testemunhas, indicado, portanto, uma suposta “queima de arquivo”.
O portal esclarece que a motivação do crime que vitimou Fábio Escobar Cavalcante não foi divulgada.
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Conforme o documento do MP, para encobrir o crime, foram mortos: Bruna Vitória Rabelo Tavares, Gabriel Santos Vital, Gustavo Lage Santana, Mikael Garcia de Faria, Bruno Chendes, Edivaldo Alves da Luz Junior e Daniel Douglas de Oliveira Alves.
Ainda de acordo com a denúncia, os militares envolvidos tinham movimentações bancárias incompatíveis com o salário da Polícia Militar. Um deles, inclusive, em quatro anos, teve uma movimentação na casa de R$ 6 milhões.
Como o crime ocorreu?
O empresário Fábio Escobar foi morto com quatro tiros no bairro Jamil Miguel, região Sul de Anápolis. A única testemunha foi o motorista de taxi que Fábio contratou para levá-lo até local daquele setor, a fim de fechar um negócio comercial.
Segundo ele, ao chegar ao local, havia um veículo Uno de cor preta preto aguardando o empresário. Foi desse veículo que partiram os disparos.
O motorista levou imediatamente o empresário baleado até o Hospital Municipal, mas, segundo ele, Fábio Chegou já morto ao pronto socorro. Os ocupantes do Uno fugiram logo em seguida aos disparos.
Fábio tinha 38 anos e deixou esposa e filhos pequenos.
Com informações do G1 Goiás e arquivos do CONTEXTO