A Prefeitura lançou, na última quinta-feira,17, o Programa “Anápolis sem Miséria”, que será coordenado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, com o apoio das demais secretarias da Administração, além de várias organizações da sociedade civil: igrejas; maçonaria; clubes de serviços e associações de moradores. O objetivo é atender a cerca de cinco mil famílias mapeadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que estão na faixa de pobreza extrema.
Segundo o secretário Francisco Rosa, na fase inicial, será dada prioridade a algumas regiões como os setores Novo Paraíso; Santa Cecília, Laranjeira e Guanabara, onde estão as maiores concentrações das famílias pobres que, por diversos motivos, têm pouco, ou nenhum, acesso aos serviços públicos disponíveis. O trabalho será desenvolvido por equipes de busca ativa, com um total de 40 integrantes, que percorrerão os locais, fazendo o levantamento sobre as necessidades das pessoas e como elas poderão ser atendidas dentro de uma rede de 70 programas, projetos e serviços oferecidos pelo Município em diversas áreas como: saúde; educação; esporte e lazer; geração de emprego e renda; cidadania, dentre outras, ou mesmo pelo Governo Federal, em programas como o Bolsa Família. O secretário lembrou que, desde 2009, a Prefeitura já desenvolve programas para assistir aos mais carentes. Porém, com o mapeamento do IBGE, o trabalho foi direcionado para atender às regiões mais críticas.
O Prefeito Antônio Gomide salientou que o Programa Anápolis sem Miséria visa, não apenas, atender às famílias da faixa de pobreza extrema levando serviços e benefícios, mas, fazer com que elas possam ser produtivas. “É uma ação de inclusão social, mas também de inclusão produtiva”, destacou, acrescentando que não basta apenas, para isso, dispor de recursos. “É preciso ter fé e amor, para que as pessoas sintam confiança nossa ação”, disse.
O Chefe do Executivo Municipal ressaltou, ainda, um fator importante e determinante para o sucesso do programa, que é a integração entre o Poder Público e a sociedade organizada. “Essa união de pessoas de bem que querem o melhor para a Cidade será determinante para que possamos fazer um bom trabalho”, assinalou, observando que o trabalho terá caráter contínuo e o reflexo será, em sua opinião, altamente positivo para toda a sociedade.
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