Instituir o Programa de Proteção e Atenção às “Mães Atípicas” no Estado de Goiás, com o objetivo de promover assistência psicológica e psiquiátrica às mães de pessoas com deficiência, com foco especial nas mães de baixa renda.
É o que pleiteia a deputada Vivian Naves (PP), através de um projeto de lei que tramita na Alego com o nº 1708/23.
A proposta passará pela análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), comissão de mérito e plenário da Casa de Leis.
Mãe atípica
De acordo com a redação da matéria, considera-se mãe atípica aquela mulher e/ou cuidadora que é responsável pela criação de filhos que tenham deficiência, síndromes, transtornos, doenças raras, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno de déficit de atenção (TDA) e dislexia, entre outros.
“A criação do programa para ‘Mães Atípicas’ é fundamental para suprir uma lacuna existente no suporte oferecido às mães de pessoas com deficiência. Apesar dos avanços nas políticas de inclusão das pessoas com deficiência, muitas vezes essas mães enfrentam desafios e traumas que afetam sua saúde mental”, destaca a deputada.
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Ainda de acordo com Vivian Naves, a assistência psicológica e psiquiátrica é essencial para que essas mulheres possam enfrentar os desafios diários com mais equilíbrio emocional, “proporcionando-lhes melhores condições para cuidar de seus filhos com deficiência e lutar pelos seus direitos”.
A parlamentar observa que a promoção de grupos de apoio e capacitação para profissionais contribuirá para a construção de uma rede de apoio sólida, onde as mães atípicas possam compartilhar experiências, receber orientação especializada e encontrar acolhimento.
A propositura está sob relatoria do deputado Issy Quinan (MDB) na CCJ. (Com informações do gabinete da deputada Vivian Naves/Alego)

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