Pequi, guapeva, ipê roxo e amarelo, barriguda, araçá do cerrado, bálsamo e jatobá são algumas das espécies nativas do Cerrado que integram a lista de mais de 87 mil mudas de árvores que serão plantadas – 30 mil até o final deste ano e o restante até março de 2019 – no Parque da Cidade. O plantio começou na quarta-feira, 28, logo após a solenidade de lançamento do Plantio Compensatório Norte-Sul desenvolvido pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. A empresa está iniciando seu projeto – que prevê o plantio de quatro milhões de mudas ao longo da Ferrovia Norte-Sul, parte dele em Anápolis.
Até o final deste ano serão reflorestados 14 hectares do parque, fazendo a cobertura de todas as Áreas de Proteção Permanente (APPs). Segundo o diretor de meio ambiente da Valec, Alex Rampazzo, o trabalho continua no próximo ano até se alcançar 85 hectares. O Plano tem duração de cinco anos, incluindo plantio, monitoramento e replantio, caso necessário.
A proposta é transformar o local em um santuário de espécies nativas e espaço de interação das pessoas com o meio. A partir dessa ideia, até um novo nome já foi escolhido para o parque: Memorial Vivo do Cerrado, conta o diretor de Limpeza Urbana, Parques e Jardins, Antônio Zayek. A proposta da Secretaria Municipal de Meio Ambiente é de que o futuro Memorial se torne um espaço para educação ambiental.
O projeto prevê a criação de trilhas nas áreas reflorestadas, para que a população possa conhecer a diversidade biológica do cerrado e a riqueza de suas flores e frutos. ´O Parque, com seus 815 hectares de área, terá bosques de pequi, cagaita, cajus, barus e outras espécies do cerrado, um dos biomas de maior diversidade do mundo e que precisa ser preservado e estudado´, acrescenta.
O vice-prefeito Márcio Cândido, que fez sua contribuição plantando uma das mudas do futuro Bosque dos Pequizeiros, destacou que a Prefeitura tem buscado cumprir seu dever. ´Temos trabalhado em muitas frentes, e a principal delas é o Pró-Água, programa criado para que as próximas gerações não sofram com a falta de água. Estamos cuidando do nosso quintal´.
Valec
A superintende de meio ambiente da Valec, Paula Durante Pagliari, o objetivo é reflorestar 1.467 hectares em toda a extensão da Ferrovia (tramo central e extensão sul, de Palmas-TO a Estrela D‘Oeste-SP), com a construção de cinco grandes viveiros para plantio e replantio adequado das mudas, nos municípios de Goiânia (GO), Gurupi (TO), Porangatu (GO), Rio Verde (GO) e Fernandópolis (SP).
Quando da construção da Ferrovia Norte-Sul, a empresa Valec fez, com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), acordo de executar programa de compensação pelos impactos ambientais decorrentes da obra. A empresa, após conversas com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Habitação e Planejamento Urbano, decidiu começar a execução do seu plano de reflorestamento por Anápolis, explicou o diretor-presidente Anderson Cabral Ribeiro. ´A proposta apresentada pela Prefeitura de Anápolis, de criar o Memorial Vivo do Cerrado, é fantástica e, por isto, decidimos contribuir, iniciado nosso projeto aqui´.
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