Além dos trabalhos em órgãos públicos, dententos irão executar atividades em outras áreas, como construção civil e manutenção predial
Da Redação
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (Dgap) e a Vice-Governadoria do Estado apresentaram, durante reunião por videoconferência realizada na última terça-feira, 10/11, o Projeto de Reintegração Social pelo Trabalho, que tem por objetivo a abertura de 2 mil vagas de empregos para a população carcerária em Goiás.
As vagas deverão ser disponibilizadas a partir de convênios com poderes públicos e iniciativa privada, numa ampliação da empregabilidade e capacitação profissional no sistema prisional goiano.
Na prática, os detentos serão encaminhados para trabalho em órgãos públicos municipais, estaduais, federais e setor privado, bem como em ambientes internos penitenciários, em várias frentes de atividades, como construção civil, manutenção predial, serviços gerais e administrativo.
O projeto também prevê a criação do Plano Estadual de Empregabilidade para presos em Goiás e a criação do Distrito Agroindustrial Prisional para abertura de vagas de trabalho carcerário.
Segundo o diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Agnaldo Augusto da Cruz, o Governo de Goiás tem atuado para humanização do sistema carcerário goiano e a ressocialização de presos é uma importante ferramenta.
“Diante do que determinam as diretrizes do Governo de Goiás, haverá um esforço conjunto para que cumpramos cada fase do que está no cronograma do programa”, diz.
O projeto prevê como parceiros o Conselho Comunitário Penitenciário, Tribunal de Justiça de Goiás, Ministério Público de Goiás, Goiás Fomento, SIC, Codego, Vice-Governadoria, OVG, Agehab, Saneago, Itego, UEG, Seduc, prefeituras, Senasp, Depen, Defensoria Pública do Estado, Conselhos da Comunidade em Execução Penal, Goinfra, OAB/GO, Sead e o Ministério da Justiça.