Tramita na Câmara Municipal, um Projeto de Lei Ordinária (nº 031/2025) que dispõe sobre a transformação da Banda Lira de Prata de Santana em patrimônio de natureza imaterial do município de Anápolis.
Para aplicação da lei, entende-se como Patrimônio Cultural Imaterial as práticas, representações, expressões, conhecimento e técnicas- junto com os instrumentos, objeto, artefatos e lugares culturais que lhes são associados.
Na justificativa de seu projeto, o autor, o vereador professor Marcos Carvalho (PT) destaca que a banda surgiu em 1951, nos corredores do Colégio Estadual José Ludovico de Almeida e, desde então, tornou-se um “patrimônio vivo” de Anápolis.
Ainda, ressalta que desde o criador e primeiro maestro, Benedito Pereira da Silva (Ditinho) ao atual maestro, Dyellyngton dos Santos, a banda foi composta de músicos voluntários de 1951 a 1961.
A partir de 1961, por iniciativa do então prefeito Jonas Duarte, a Banda Lira de Prata passou a ser mantida pelo município, ganhando o status de banda, com recursos financeiros próprios.
Atualmente, os 27 componentes são músicos profissionais e remunerados pelo erário, sendo que a principal forma de ingresso é por concurso público.
‘É cediço que o Patrimônio Imaterial é transmitido por gerações e tem como objetivo a interação com a sua natureza e história, gerando o sentimento de identidade, continuidade e pertencimento”, argumentou o vereador Professor Marcos.
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