Artigo
Como observadores entrincheirados em um campo de batalha, acompanhamos a movimentação no Parque Ipiranga, ou melhor… a falta dela; o seu vazio em tempos de COVID-19! E ao vazio do Parque, soma-se o vazio do antigo Clube Ipiranga; o que nos faz lembrar de matéria do jornalista Claudius Brito (1), de 14 de novembro de 2019, intitulada “Prefeitura abre licitação para a construção do Parque das Águas”, trilhando, assim, nova destinação para o abandonado espaço. Estamos falando em uma nova área de lazer para a nossa querida Anápolis, estamos falando em prosperidade!
Conforme citado no livro Edificações Inteligentes (2), o conceito de cidades inteligentes “[…] surgiu com o propósito de proporcionar crescimento inteligente e planejado das cidades, incluindo na comunidade fatores como cultura e felicidade.”. O livro cita a recuperação de área pública na cidade de Seul, capital da Coreia do Sul, como exemplo de sucesso na transformação de “espaço público degradado em um local que aproxima seus cidadãos da cidade […]”.
Em outros exemplos de sucesso, podemos citar o Porto Maravilha (3) e o Espaço Laggon (4), ambos na cidade do Rio de Janeiro e, ainda, o Pontão do Lago Sul (5) na Capital Federal. E é por isso que podemos fazer mais, podemos prosperar mais!
Ainda, conforme o artigo do jornalista “Ao projeto deverá ser agregado […] a implantação do Jardim Botânico, […]” e “[…] dentro da área do antigo Clube Ipiranga, a Prefeitura já está construindo um prédio onde serão instalados alguns órgãos da Administração Municipal.”. À época, argumentava-se pela instalação de órgãos públicos no local com base no “princípio da economicidade”. Bem, talvez nem tudo que agregue valor ao cidadão possa se encaixar nesse princípio!
O artigo “Prosperidade em Anápolis” publicado no Contexto, de 24 a 30 de abril (6), fez referência ao valor “lazer” lado a lado com os valores “crescimento econômico”, “educação”, “saúde”, “segurança”, “estabilidade”, “conforto” e “liberdade de ação”.
Poderíamos imaginar no local edificado do antigo clube, uma arquitetura vazada, ligando os dois parques… com artesanato, cafeteria, um pequeno museu e outras áreas de convivência e cultura, observando-se o valor “lazer” como prioridade social. E, por certo, em outro modelo de negócio. E é por isso que podemos fazer mais, podemos prosperar mais! E a instalação dos órgãos da Administração Municipal? E o “princípio da economicidade”?
Bem, isto poderia ser resolvido com o agigantamento de Programas de Gestão na modalidade Teletrabalho. Com certeza, uma inovação que abarca sustentabilidade, redução na infraestrutura pública, adequada flexibilidade entre trabalho e vida pessoal (com consequente melhoria da qualidade de vida do trabalhador), mobilidade e, principalmente, pelo aumento da produtividade, por promover mudança da “gestão do tempo” para a “gestão de resultados”. Mas esta pauta é para outro momento.
Fica o desafio, pois…podemos fazer mais, podemos prosperar mais!
Brigadeiro Bragança
Comandante da Base Aérea de Anápolis em 2008-2009
Fontes:
- <https://portalcontexto.com/anapolis-prefeitura-licita-parque/>
- EDIFICAÇÕES INTELIGENTES – Smart Buildings para Smart Cities, Antonio Carlos da Fonseca Bragança Pinheiro e Marcos Crivelaro, 2020.
- <https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Maravilha>
- <https://www.google.com/search?client=safari&rls=en&q=espaço+lagoon+rj&ie=UTF-8&oe=UTF-8>
- < https://www.pontao.com.br/home>
- <https://portalcontexto.com/edicao/edicao-768-24-a-30-de-abril-de-2020/#pag_6>
Precisamos mesmo lutar por um Anápolis melhor pois nós últimos tempos Anápolis está muito parado , temos que fazer nossa Anápolis crescer , através de pontos turísticos que não tem , temos condições de fazer algo novo e chama atenção de pessoas de fora ,temos pontos a ser explorado ,pra o desenvolvimento ,etc…