Chamou a atenção, esta semana, a pauta proposta para a abertura oficial da Legislatura 2025/2028 na Câmara Municipal de Anápolis. Nada menos que cinco projetos que reportam à causa animal foram colocados para a apreciação dos vereadores a partir de três de fevereiro. Ressalte-se que o Legislativo Anapolino tem duas vereadoras, reeleitas, dentro da proposta de defesa dos pets: Thaís Souza e Seliane da SOS., que priorizam a defesa dos pets, combatendo maus-tratos, abandono e sacrifício de animais, especialmente cães e gatos. Seus esforços têm gerado avanços significativos. Em outras câmaras municipais, assembleias legislativas e no Congresso Nacional, também surgem movimentos para impedir a crueldade contra animais. No entanto, o Brasil ainda carece de políticas públicas eficazes para o controle da população de cães e gatos.
As poucas que existem precisam ser aperfeiçoadas, principalmente com toques humanitários a fim de que se diminua o sofrimento desses seres viventes. Desde os tempos mais remotos, os animais têm contribuído para um mundo melhor. Cavalos, gatos, bois, pombos-correio e cães desempenharam papéis importantes nas civilizações antigas, auxiliando no transporte, proteção, trabalho agrícola e comunicação. Hoje, milhões de cachorros e gatos, sejam de raça ou não, fazem parte das famílias, oferecendo amor incondicional aos seus tutores, independentemente da posição social.
Todavia, milhões deles, também, têm sido vítimas da irresponsabilidade e da crueldade humana, utilizados como entretenimento, esporte e disputas. Mas, a proteção aos animais tem deixado de ser, apenas, um ato de caridade e passa a ser considerada uma obrigação legal, devido à luta de abnegados, que conseguiram junto aos órgãos governamentais, a implementação de leis que busquem proporcionar-lhes uma condição de vida mais digna. No cotidiano, há a necessidade de se adquirirem, cada vez mais, conhecimentos sobre este assunto, para se compreender melhor os problemas e buscar as soluções. Nas cidades de todos os portes, ainda, tem sido comum deparar-se com coisas degradantes, com a maldade e a crueldade praticadas contra os animais. E, saber que eles são seres vivos, sentem fome, sede, dor, frio e calor como qualquer os seres humanos. É preciso, então, que se criem mais dispositivos para protegê-los e que se conscientize, cada vez mais, a sociedade para respeitar o animal, cuidar dele, olhá-lo como criatura que não tem escolha para onde vai e onde ficará. O futuro de todos os animais, inclusive dos humanos, depende do esforço e da vontade dos poderes públicos e da comunidade em manter o equilíbrio ecológico no planeta.
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