Prioridade para Grupos Vulneráveis
As autoridades brasileiras estabeleceram que a prioridade na repatriação será dada a idosos, mulheres, crianças e pessoas que necessitam de assistência médica. Inicialmente, representantes do Itamaraty orientam que aqueles que têm condições financeiras tentem embarcar em voos comerciais. Para quem não puder sair por conta própria, a inclusão na lista de repatriados será necessária.
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Decisão Governamental e Primeiros Voos
A decisão pela missão oficial surgiu após uma conversa entre o presidente Lula e o chanceler Mauro Vieira, enquanto estavam no México para a posse da nova presidente Claudia Sheinbaum. A embaixada em Beirute já realiza consultas e a procura por informações tem crescido a cada dia. A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que o primeiro voo de repatriação partirá da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (2).
Primeiro Voo e Logística de Retirada
Um avião KC-30 da FAB partirá com destino a Beirute, fazendo escala em Lisboa, Portugal. A previsão é que 220 brasileiros sejam retirados do Líbano, que enfrenta um conflito crescente entre Israel e o Hezbollah. O Itamaraty também está organizando listas de pessoas que precisarão de assistência oficial para deixar o país, cientes de que os números podem mudar à medida que algumas famílias conseguem sair por conta própria, enquanto outras entram na lista.
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Conflito e Impacto na População
O Líbano tem enfrentado bombardeios aéreos de Israel, que ataca alvos do grupo extremista Hezbollah. Esses ataques resultaram em mortes de civis, incluindo dois cidadãos brasileiros desde o agravamento do conflito em 20 de setembro. O chanceler Mauro Vieira apresentou a situação em Beirute e as discussões em Nova York ao presidente Lula. No sábado (28), ele se reuniu com o chanceler do Líbano, Abdallah Rashid Bou Habib, para discutir a situação do conflito e a repatriação de brasileiros.
Rotas de Resgate e Alternativas
O Itamaraty está avaliando diferentes rotas para a operação de repatriação. Além da opção de utilizar o aeroporto de Beirute, que permanece aberto, o governo também considera o uso de bases aéreas operadas pela Rússia na Síria, localizadas próximas à fronteira com o Líbano. Uma alternativa mais complexa envolve a retirada de brasileiros através do Chipre. A situação continua a ser monitorada de perto à medida que os eventos se desenrolam.
Com informações do g1.