Conhecimento tradicional vira medicamento pioneiro na saúde pública.
Os saberes ancestrais de povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares marcam um avanço inédito na saúde pública brasileira ao inspirarem o uso de plantas medicinais. Dentro de seis meses, o País contará com o primeiro fitoterápico industrializado desenvolvido a partir da planta Phyllanthus niruri, conhecida popularmente como quebra-pedra, tradicionalmente utilizada para tratar distúrbios urinários.
Além disso, a iniciativa coloca o conhecimento tradicional associado no centro da inovação científica, respeita a legislação que regula o acesso a esses saberes e garante a repartição justa de benefícios. A Fiocruz produzirá o medicamento e, após aprovação da Anvisa, o SUS distribuirá a nova terapia à população.
Segundo Priscila Ferraz, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, o acordo representa um avanço significativo no tratamento de distúrbios urinários, como cálculos renais e litíase urinária. Ao mesmo tempo, o projeto amplia o acesso a terapias seguras e eficazes e fortalece a integração entre ciência e tradição, abrindo caminho para novas pesquisas e medicamentos baseados em plantas medicinais.
Os principais benefícios do chá da planta:
- Tratar e previnir pedra nos rins;
- Previnir pedras na vesícula;
- Ajudar a reduzir a retenção de líquido;
- Proteger os rins e o fígado;
- Controlar o açúcar no sangue.
Investimento
Com um investimento inicial de R$ 2,4 milhões, o desenvolvimento do fitoterápico quebra-pedra simboliza uma mudança de paradigma: a valorização dos saberes ancestrais como base para inovação tecnológica em saúde. Dessa forma, a integração reconhece as comunidades detentoras do conhecimento e expande as possibilidades de terapias acessíveis para a população brasileira.
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