O governo federal projeta uma queda significativa, em torno de 20%, nos preços do arroz nas próximas semanas, após um período de alta que impactou o bolso dos brasileiros entre novembro e janeiro. Fatores climáticos, como altas temperaturas e maiores volumes de chuvas em diferentes regiões do país, influenciaram a produção de alimentos e, consequentemente, os preços.
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De acordo com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o aumento nos preços foi sazonal, e medidas estão sendo tomadas para garantir que essa elevação seja revertida. O ministro ressaltou a preocupação do presidente em garantir que os alimentos cheguem com preços acessíveis à mesa do brasileiro.
Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, espera-se que essa redução nos preços seja repassada aos consumidores pelas empresas atacadistas, que distribuem os alimentos. Ele destacou que a baixa nos preços já está sendo observada para os produtores, e a expectativa é que os preços ao consumidor final também diminuam.
O governo discutiu ainda as mudanças previstas para o próximo plano safra, visando incentivar a produção de alimentos e reduzir os preços, especialmente de itens como arroz, feijão, milho, trigo e mandioca. Medidas como facilitação de crédito, formação de estoques públicos e política de preço mínimo estão entre as estratégias planejadas para alcançar esses objetivos.
O plano também contempla a diversificação das regiões produtoras, buscando estimular o plantio em áreas além do Sul do país, onde a produção está concentrada. O objetivo é tornar a produção de alimentos mais acessível e próxima aos centros consumidores.
Essas iniciativas visam não apenas reduzir os preços dos alimentos, mas também aumentar a renda dos produtores, com foco especial na agricultura familiar. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) terá um papel fundamental nesse processo, atuando na implementação das políticas propostas pelo governo.
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