Até agora são 14% menos assassinatos que o mesmo período do ano passado. Se permanecer assim, será o terceiro ano consecutivo de redução no número de mortes violentas
Anápolis continua a registrar queda no número de homicídios. De janeiro a setembro deste ano foram 78 mortes violentas anotadas, contra 89 no mesmo período do ano passado, uma redução de 14%. Os dados são do Grupo de Investigação de Homicídios, da 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil em Anápolis.
Segundo o delegado Vander Coelho, o motivo da queda está relacionado ao trabalho sincronizado das polícias, que têm combatido os crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de armas, principais causas dos homicídios registrados na Cidade. “A resolução dos crimes, também, é fator preponderante. Fechamos o ano de 2018 com 70% dos casos solucionados”, acrescenta o delegado. Ele lembra que, ainda assim, 500 inquéritos estão em aberto na cidade, aguardando o fim das investigações.
Se o índice permanecer em queda, este será o terceiro ano consecutivo em que Anápolis registra redução no número de homicídios. Em 2016 a cidade atingiu o recorde nesta modalidade de crime: foram 195 homicídios. Desde então, o trabalho intensificado da Polícia Civil conseguiu reduzir os números ano a ano.
“Além do investimento do Estado na estruturação da Polícia Civil, levamos em consideração que o comportamento da sociedade, de uma maneira geral, tem participação direta na redução desses números. A sociedade merece sim o seu crédito, a educação contribuiu para isso”, completa o delegado.
Dados nacionais
A redução nos índices de criminalidade segue uma tendência nacional. O Brasil registrou uma queda de 22,6% nas mortes violentas nos primeiros sete meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2018. É o que mostra o Índice Nacional de Homicídios, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.
Somente em julho, houve 3,1 mil assassinatos, contra 4,1 mil no mesmo mês do ano passado. Já no período que engloba os sete meses, foram 24,4 mortes violentas – 7,1 a menos que o registrado de janeiro a julho de 2018.