Para produzir o ranqueamento, foram levados em consideração indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano-base de 2022, publicado pelo Ministério das Cidades.
O ranking nacional é liderado pela cidade de Maringá (PR), que avançou 13 posições em relação ao levantamento de 2023. A liderança foi tomada do município de São José do Rio Preto (SP), que agora ficou na 2ª posição. Campinas (SP) avançou 18 posições de 2023 para 2024 e é o 3º colocado no ranking.
Completando a lista dos 10 primeiros colocados, tem-se: 4º. Limeira (SP), 5º. Uberlândia (MG), 6º. Niterói (RJ), 7º. São Paulo (SP), 8º. Santos (SP), 9º. Cascavel (PR) e 10º. Ponta Grossa (PR).
Goiás tem apenas três municípios no ranqueamento do Instituto Trata Brasil: a capital, Goiânia; Aparecida de Goiânia e Anápolis.
Aparecida de Goiânia, com população de 527.796 habitantes ocupa o 18º lugar no ranking. Na avaliação de 2023, o município ocupava o 52º lugar, portando, avançando agora em 2024 nada menos que 34 posições.
Goiânia, com população de 1.437.366 vem a seguir no 19º lugar. No levantamento de 2023, a capital aparecia na 22ª colocação, avançando, portanto, três posições no ranking atual.
Anápolis, com população de 398.869 aparece no ranking 2024 no 52º lugar. No levantamento anterior, ocupava o 46º lugar, perdendo, assim, seis posições.
Numa escala de pontuação que varia de 0 a 10, Aparecida teve pontuação geral de 9,17 e Goiânia 9,16. A pontuação de Anápolis foi de 7,62.
Segundo a pesquisa, Aparecida de Goiânia foi o município que teve a maior variação positiva na comparação 2023-2024. Em 2015, a cidade ocupava o 85º lugar, demonstrando, assim, uma sólida melhoria dos seus indicadores de saneamento.
Vale ressaltar que essa pontuação segue uma série de critérios, a partir do cálculo que é feita para cada uma das sete variáveis do levantamento, cada qual com um peso diferente. Também se leva em conta na composição dos cálculos a população e, nesse caso, a metodologia usa dados do IBGE.
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São três níveis, sendo o primeiro o Nível de Atendimento, que tem os indicadores de Atendimento Total de Água (ITA); Atendimento Total de Esgoto (ITE); e Indicador de Tratamento Total de Esgoto (ITR).
O segundo nível é o de Melhoria do Atendimento, composto pelos indicadores de Investimentos Totais por Habitante (IITH); e Investimento do (s) Prestador (es) por Habitante (IIPH).
O terceiro é o Nível de Eficiência, com os indicadores de Perdas no Faturamento (IPF); Perdas na Distribuição (IPD); e Perdas por Ligação (IPL).
Pontuações
No caso de Anápolis, o único indicador que recebeu nota 10 foi o Índice de Perdas por Ligação (IPL). Outro destaque foi o indicador de Atendimento Total de Água (ITA), que recebeu nota 9,96.
Por outro lado, indicadores de Investimentos Totais por Habitante (IITH) e Investimento do (s) Prestador (es) por Habitante (IIPH), receberam apenas nota 3,73.
Desde 2009, o Instituto Trata Brasil monitora os indicadores dos maiores municípios brasileiros com base na população, com o objetivo de dar luz a um problema histórico vivido no país.
A falta de acesso à água potável ainda impacta quase 32 milhões de pessoas e cerca de 90 milhões de brasileiros não possuem acesso à coleta de esgoto, refletindo em problemas na saúde para a população que diariamente sofre, hospitalizada por doenças de veiculação hídrica.
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