Atual presidente da Subseção Anápolis, Jorge esquentou bastidores da disputa ao lançar desafio público durante comentário feito dentro das redes sociais do PORTAL CONTEXTO
A disputa pela presidência da OAB em Anápolis segue acirrada. Na mídia tradicional e nas redes sociais, os candidatos buscam espaço e, naturalmente, vão surgindo as polêmicas. O CONTEXTO, através de seu jornal e portal, vem dando lugar a cada uma das três chapas de forma democrática, acompanhando com atenção o desenrolar das propostas e a atuação de cada candidato.
O último deles, numa das publicações, em seus comentários, o atual presidente da Subseção local, Jorge Henrique Elias, lançou um desafio público em que conclama os postulantes da oposição à apresentarem uma situação em que algum pedido feito à OAB porventura possa não ter sido atendido, afinal, esta é uma reclamação recorrente das chapas concorrentes; a de que existe demora, burocracia ou mesmo a não atenção em atender esses pedidos. Disse o presidente, no comentário, que isso é uma inverdade, escrevendo:
“Interessante observar que aqueles que legitimamente postulam a cadeira da presidência, à exceçdo de Samuel Santos, alegam que é preciso “desencastelar a OAB Anápolis” (Regis) e “quebrar o silêncio permanente” (Jeovah). Pois bem, enquanto ATUAL PRESIDENTE da gloriosa Subseção de Anápolis, deixo aqui um desafio público: CANDIDATOS APRESENTEM UM ADVOGADO, UMA ADVOGADA QUE, NESSES TRÊS ANOS DE GESTÃO, ME SOLICITARAM ALGO, AINDA QUE POR WHATSAPP, E NÃO TIVERAM RESPOSTA AO SOLICITADO! Não estou pedindo muito, mas somente UM CASO ocorrido com um dos quase de três mil inscritos em nossa cidade”.
Lançado o desafio, ficou aberto o espaço à manifestação dos outros candidatos, uma vez que Jorge representa a chapa 5, Avança Oab Anápolis, da situação, encabeçada pelo advogado Samuel Santos, seu atual vice-presidente. Ao ser alertado disso, o candidato da chapa 1, entitulada Compromisso, o criminalista Regis Davidson, encaminhou resposta à redação.
Régis escreveu dizendo: “Um claro sintoma de quando uma gestão está distante da sua classe é quando os seus representantes exalam o que podemos chamar de “arrogância do perfeito”. A administração atual da nossa subseção enfrenta sérios problemas. Negar isto publicamente é, na melhor das hipóteses, um completo desconhecimento da realidade. É hora de descer dos pedestais e encarar a verdade dos fatos. Mas a melhor resposta para atual presidente sobre o seu desafio público não será dada por mim ou qualquer outro candidato. Quem vai responder serão as urnas. Se tudo estiver perfeito, como ele insinua, sua chapa não terá qualquer dificuldade em se eleger. Porém, não é o que dizem as pesquisas, tampouco a opinião da classe. Com humildade e muito trabalho, tenho certeza que vamos atingir o objetivo de trazer a OAB mais perto dos advogados da nossa cidade”.
A resposta de Regis não ataca o mérito do desafio, mas provoca Jorge e sua gestão ao afirmar que sua segurança é temerária. Talvez não por deixar de atender à demandas, mas pelo conjunto da obra, ao se referir à última gestão encabeçada por ele. Democraticamente, o CONTEXTO cumpre o seu papel deixando o espaço aberto ao debate, não só convidando o candidato da chapa OAB Unida, Jeovah Viana, a participar, como também o próprio Jorge Henrique a apresentar sua réplica. Só assim, cumpre seu papel de dar voz aos atores desse importante embate político da classe, não só para a OAB, mas para toda a sociedade.