O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística acaba de divulgar a estatística de registro civil. Os números trazem dados, no mínimo, curiosos, em relação a casamentos e divórcios em Anápolis. Eles são referentes a 2017 e podem ser comparados ao ano anterior. Segundo o Instituto, o número de casamentos no Município, no ano passado, foi de 2.724. Bem menos do que os 3.264 registrados em 2016, uma queda de 16,54%. Já o número de divórcios teve um comportamento muito diferente: foram 1.345 registros em 2017, contra 834 em 2016, portanto, um incremento de 61,27%. Bastante considerável, diga-se de passagem.
Em relação aos divórcios, o IBGE apresenta dois recortes: o de procedimentos realizados em Primeira Instância, que somaram 997 no ano passado, contra apenas 481 em 2016, o que gerou uma diferença, no comparativo, de 107,27%; e o de Escritura Pública, ou seja, aqueles lavrados em cartório, que somaram, em 2017, o total de 348 procedimentos, contra 353 no ano anterior, com queda de 1,42%.
Anápolis situou-se, em 2017, no terceiro lugar do ranking entre as cidades com o maior número de registros civis de casamentos. A primeira posição é de Goiânia (11.005) e a segunda de Aparecida de Goiânia (3.540). Atrás de Anápolis, estão Rio Verde (1035) e Itumbiara (638). Os dados municipais não reportam a quantidade de casamentos entre pessoas de sexo diferente e do mesmo sexo.
Quanto aos divórcios de Primeira Instância, o ranking é o seguinte: Goiânia (1.774); Anápolis (997); Aparecida de Goiânia (525); Rio Verde (315) e Luziânia (278). Já os divórcios em tabelionato têm o seguinte ranking no Estado: Goiânia (1.649); Anápolis (348); Aparecida de Goiânia (317); Rio Verde (189) e Trindade (98).
Nascimentos
e óbitos
A pesquisa de registro civil do IBGE traz, também, informações sobre nascimentos e óbitos. Considerando o local de nascimento da mãe, o número de nascidos vivos em 2017 foi de 6.092. No ano anterior, foi de 5.966, ou seja, um aumento de 2,11%. O número de registrados foi de 6.719, em 2017, contra 6.447, em 2016, crescimento de 4,22%.
Por outro lado, o número de óbitos, considerando o local de residência do falecido, foi de 2.222 em 2017, contra 2.362 em 2016, portanto, uma redução de 5,93%. Se considerado o local de registro, o número de óbitos foi de 2.601 em 2017, contra 2.718 em 2016, redução de 4,30%. Já, o número de óbitos fetais, considerando o local de residência da mãe, teve 42 registros em 2017, contra 39 em 2016, ou seja, um aumento de 7,69%.