Na noite desta
Na noite desta quinta-feira, 19/09, o reitor interino da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Ivano Alessandro Devilla, divulgou uma carta renúncia. Ele estava no cargo há seis meses, após o afastamento do então reitor Haroldo Reimer, devido a uma denúncia da Controladoria Geral do Estado, sobre possíveis irregularidades na gestão do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Na carta renúncia, Devilla destaca que a UEG atravessa a mais grave crise dos seus 20 anos, citando a renúncia de seu antecessor. “Sabemos que só se sai de crises com participação e decisão plural”, pontuou o reitor interino, dizendo, mais adiante, que a sua história é ligada ao campo democrático e, por isso, “não acredito em uma interinidade sem data para terminar”. E, conforme assinala, não observa no Governo do Estado a “agilidade para nomear os cargos de gestão e organizar a Consulta da Universidade para Reitor ainda em 2019”.
Ivano Devilla ressalta que a UEG quer “eleições livres, democráticas com a participação de professores, alunos e servidores”. Pensando nisso, segundo ele, veio a decisão de renunciar “me caráter irrevogável” ao cargo de reitor interino. “Seis meses é muito tempo para uma interinidade e a minha permanência gera ao Governo Estadual uma zona de conforto que não posso apoiar ou concordar”.
“Renuncio para que o futuro aconteça e, com certeza, estarei atuante neste futuro como sempre estive no passado e estou no presente”, argumenta Devilla, deixando nas entrelinhas que, ocorrendo a eleição para a reitoria, ele deve participar.
“Faço desse meu ato um alerta ao Governo do Estado, para que a Universidade prossiga na sua reestruturação com liberdade e com dados técnicos. Não estou renunciando à UEG. Estou renunciando a uma paralisia política que pode matar a UEG. Não estou saindo da luta pela Universidade que tanto amo e venho me dedicando desde 2004. Estou, ao contrário, dizendo publicamente que estou entrando com mais força ainda nessa luta que é de todos nós”, conclui Devilla.
quinta-feira, 19/09, o reitor interino da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Ivano Alessandro Devilla, divulgou uma carta renúncia. Ele estava no cargo há seis meses, após o afastamento do então reitor Haroldo Reimer, devido a uma denúncia da Controladoria Geral do Estado, sobre possíveis irregularidades na gestão do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Na carta renúncia, Devilla destaca que a UEG atravessa a mais grave crise dos seus 20 anos, citando a renúncia de seu antecessor. “Sabemos que só se sai de crises com participação e decisão plural”, pontuou o reitor interino, dizendo, mais adiante, que a sua história é ligada ao campo democrático e, por isso, “não acredito em uma interinidade sem data para terminar”. E, conforme assinala, não observa no Governo do Estado a “agilidade para nomear os cargos de gestão e organizar a Consulta da Universidade para Reitor ainda em 2019”.
Ivano Devilla ressalta que a UEG quer “eleições livres, democráticas com a participação de professores, alunos e servidores”. Pensando nisso, segundo ele, veio a decisão de renunciar “me caráter irrevogável” ao cargo de reitor interino. “Seis meses é muito tempo para uma interinidade e a minha permanência gera ao Governo Estadual uma zona de conforto que não posso apoiar ou concordar”.
“Renuncio para que o futuro aconteça e, com certeza, estarei atuante neste futuro como sempre estive no passado e estou no presente”, argumenta Devilla, deixando nas entrelinhas que, ocorrendo a eleição para a reitoria, ele deve participar.
“Faço desse meu ato um alerta ao Governo do Estado, para que a Universidade prossiga na sua reestruturação com liberdade e com dados técnicos. Não estou renunciando à UEG. Estou renunciando a uma paralisia política que pode matar a UEG. Não estou saindo da luta pela Universidade que tanto amo e venho me dedicando desde 2004. Estou, ao contrário, dizendo publicamente que estou entrando com mais força ainda nessa luta que é de todos nós”, conclui Devilla.
Achei interessante sua postura, e argumentação lógica quando ao futuro da UEG, principalmente no tocante à liberdade e processo de democratização em torno de escolhas de gestores…a educação, é sem dúvidas nenhuma uma das mais poderosas armas… é no campo das idéias, que sonhos sem realizam; que democracias se consolidam e horizontes de descortinam. Muitos são os que temem esses romper de horizontes, e principalmente que adquiram um novo olhar, uma nova forma de questionar…muitos temem, uma mente brilhante e com visão crítica acerca dos fatos! A velha estrutura arcaica, dos senhores feudais, dos senhores de engenho; ainda tentam suprimir os sonhos de muitos! Quando vejo, verbas para a educação, e principalmente pesquisas sendo cortadas,… não tenho dúvidas, de que estamos deixando de sonhar um futuro melhor pra todos nós brasileiros….
Aclaé Martins de Queiroz Rodrigues
No mínimo enigmática essa renúncia em momento tão grave, como diz o próprio depoente. Mas cada um sabe de si e suas razões.
É fato sabido e notório o caos em que a Educação se viu mergulhada nos últimos anos, em especial aquela voltada à formação superior, vez que foi usada e abusada apenas como degrau em negócios escusos sem a menor preocupação com a formação sadia e concreta dos jovens . Teremos sim, um longo caminho a percorrer, felizmente o primeiro passo foi dado nas últimas e com perseverança e não deserções, conseguiremos desenterrar o país.