O levantamento mostra um dado não muito animador para os goianos.
O rendimento médio real do trabalho principal habitualmente recebido em 2021 foi R$ 2.215 em Goiás, 2,9% a menos do que o rendimento médio recebido em 2020 e menor da série histórica iniciada em 2012. No país, a média desse rendimento foi R$ 2.406, valor 5,9% menor que o do ano de 2020.
A série histórica desse indicador tem um gráfico de muitos altos e baixos. Por exemplo, em 2014, o rendimento médio real do trabalho principal habitualmente recebido teve o maior valor registrado: R$ 2.463. No Brasil, o maior valor nessa mesma série foi observado em 2020: R$ 2.558. Anteriormente, o recorde era também no ano de 2014: R$ 2.536.
E, em 2021, no Brasil, o rendimento médio real do trabalho principal habitualmente recebido teve também o menor valor para a série tomada desde 2012, registrando o valor de R$ 2.406.
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Nota-se, portanto, que o rendimento médio em Goiás está abaixo do rendimento médio do Brasil.
Per capita
A pesquisa também investigou o rendimento domiciliar per capita das pessoas residentes em Goiás.
Em 2021, conforme o estudo, o rendimento médio era R$ 1.270 por pessoa do domicílio. Entretanto, quando observada a mediana revela um valor ainda menor, R$ 883.
Isso significa, de acordo com o IBGE, que metade da população do estado apresenta rendimento domiciliar per capita de até R$ 883.
Na separação por sexo, a mediana do homem é R$ 930, enquanto a da mulher é R$ 843. Por cor ou raça, a diferença é ainda maior: metade da população de cor branca tem rendimento domiciliar de até R$ 1.082, enquanto a metade da população de cor preta recebe menos que R$ 906 e metade da população de cor parda recebe menos que R$ 906.
Sobre a SIS
A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) analisa a qualidade de vida e os níveis de bem-estar das pessoas, famílias e grupos populacionais, a efetivação de direitos humanos e sociais, bem como o acesso a diferentes serviços, bens e oportunidades, por meio de indicadores que visam contemplar a heterogeneidade da sociedade brasileira sob a perspectiva das desigualdades sociais.
A periodicidade do estudo é anual, exceto nos anos de realização do Censo Demográfico. Sua abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Regiões Metropolitanas e Municípios das Capitais. (Com informações do IBGE)