A secretaria municipal de Obras, Habitação, Planejamento Urbano e Meio Ambiente está com frentes de serviços voltadas para uma ação ambiental de grande importância: o desassoreamento do Ribeirão Antas.
Com cerca de 27 quilômetros de extensão, o manancial corta boa parte da cidade no sentido Sul-Norte, desde o Parque Calixtópolis, passando pela Vila Góis e vários outros bairros, indo desaguar no Rio Corumbá, já fora da área territorial do município.
O Ribeirão das Antas, além do aspecto ambiental, tem relevância histórica, pois foi um elemento fundamental para o povoamento da região.
Contudo, com o crescimento da cidade, ocupações próximas do leito e a degradação causada por descartes incorretos e irregulares, trouxe consequência como os alagamentos em alguns pontos, a exemplo da Avenida Ayrton Senna e a Rua Amazílio Lino.
O secretário da pasta, Thiago de Sá, em entrevista à Rádio Manchester, na manhã desta terça-feira (27/5), informou que essa ação é parte de um planejamento maior que está sendo feito pela gestão do prefeito Márcio Corrêa, no sentido de combater os alagamentos.
Neste primeiro momento, aproveitando o período de estiagem, está sendo executado o desassoreamento, para retirada de terra e areia do leito do Antas, evitando que esse material desça para as bacias de retenção.
Numa fase posterior, o trabalho será feito na bacia de retenção que fica no Parque Senador Onofre Quinan, para que ela possa cumprir a sua finalidade, que é reter o volume de água que causa os alagamentos.
Além disso, segundo o secretário será feito o trabalho de recuperação de nascentes e em alguns trechos, serão necessárias obras de canalização.
A Prefeitura de Anápolis, inclusive, já encaminhou projetos ao Governo Federal, no intuito de buscar recursos para obras de drenagem urbana dentro do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC.
O município também está alinhando com o Ministério Público, ações a serem tomadas em relação às áreas de proteção ambiental que estão com invasões. Essas áreas necessitam ser reflorestadas, a fim de se prevenir a formação de processos erosivos que provocam o assoreamento do Ribeirão.
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