Em sua 26ª edição, evento terá exposição de vídeos, fotos, objetos e desenhos, com entrada gratuita
A 26ª edição do Salão Anapolino de Arte, contemplado pelo Fundo de Arte e Cultura de Goiás (FAC), reúne obras de 12 artistas goianos na Galeria Antônio Sibasolly até 24 de fevereiro.
Em um formato mais enxuto e priorizando a arte contemporânea produzida em Goiás, neste ano, o evento tem como proposta a busca “empoderar a representatividade emergente na prática artística na atualidade em Goiás”, afirma o curador Paulo Henrique Silva.
Nas salas de exposição da Galeria Antônio Sibasolly, o visitante vai passear em meio a instalações, vídeos, fotografias, objetos e desenhos.
O Salão está organizado em duas modalidades:
Goiás e Fomento à Produção Anapolina
Para as quais foram selecionados André Felipe Cardoso (Prêmio Mostra Goiás), Bicha Branca da Mata, Coletivo Maskarada, Glayson Arcanjo, Isabella Brito (Prêmio Fomento à Produção Anapolina), Kassius Bruno, Matheus Pires, Manuela Costa Silva (Prêmio Mostra Goiás), Rafael de Almeida, Raquel Rocha, Rondinelli Linhares e Tatiana Susano (Prêmio Fomento à Produção Anapolina). O 26º Salão Anapolino de Arte é realizado pela Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Integração Social, Cultura e Esporte e Associação dos Amigos da Galeria de Artes Antônio Sibasolly.
Recorte anapolino
A arquiteta e urbanista Isabella Brito desperta memórias e afetividades com objetos cotidianos, presentes na história de familiares e conhecidos seus, mas que também poderiam ser de quem está ali, a olhar “Marimbondos” e “Hóspede”. Rondinelli Linhares, define seu trabalho no 26º Salão Anapolino de Arte – edição artistas goianos como o de “customizar para ressignificar. Redimensionar para potencializar. E a partir destes infinitivos constitui-se a obra “Baixa Colateral Distópica”. Fechando o núcleo anapolino, Tatiana Susano traz para reflexão um dos temas que mais tem preocupado a humanidade: a relação entre sociedade e meio ambiente. A instalação “Máquina de ar” questiona a maneira como a produção de alimentos, em especial a carne bovina, altera a paisagem. “A composição foi pensada de maneira a formar uma linha do horizonte onde é possível avistar dez possíveis Brasis completamente devastados pelo fogo”, conta Susano.
Homenagens
O 26º Salão Anapolino de Arte traz, ainda, duas homenagens a personalidades de reconhecida relevância na cena goiana. Sebastião Carlos Oliveira, o S. Carolva, é o artista anapolino homenageado por sua imprescindível contribuição ao desenvolvimento das artes visuais em Anápolis.
Na terceira edição do Prêmio Artista Convidado, a curadoria reverencia Luiz Mauro, que tem seu nome marcado na história da arte regional com obras nas principais instituições de arte do Planalto Central.
Após o término em Anápolis, a mostra segue para o Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (CC UFG), onde permanece entre 2 e 31 de março.