O presidente da estatal, Ricardo Soavinski, fez um pedido de “desculpa” à população pelos transtornos. Ele creditou o problema às obras que estão sendo feitas no município, nos sistemas de água tratada e esgoto.
Nesta etapa, foram entregues investimentos na casa de R$ 43 milhões, dois lotes de obras, de um total de cinco.
O lote 3 contempla duas estações elevatórias e cerca de 40 quilômetros de redes, além de outras obras complementares. O lote 5 contempla 46 quilômetros de novas redes, com uma zona de influência em 14 centros de reservação.
O lote 4, ainda em andamento e com previsão de entrega até dezembro, prevê a duplicação da Estação de Tratamento de Água, a ETA, que passará de 800 litros/segundo para 1.600 litros/segundo.
Os lotes 1 e 2, já entregues, contemplam perfuração de 20 poços, a ETA Compacta (capacidade 150 litros/segundo), além de centos de reservação e expansão de rede.
Segundo Ricardo Soavinski, de 2019 para cá, os investimentos totalizam cerca de R$ 118 milhões.
Conforme informou, os investimentos realizado no sistema de esgoto, somam um montante quase igual.
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No total, Soavinski afiançou que já são mais de R$ 240 milhões investidos no município, sem contar ainda com outras obras de grande monta que estão em fase de projeto, como a barragem no Piancó.
Antes dessa, que é mais complexa e deve demorar um pouco mais, está sendo projetada também um sistema de barramento no Ribeirão Capivari.
O presidente destacou que o abastecimento de água em Anápolis já foi universalizado, ou seja, chega a quase 100% da população e o atendimento de esgoto saltou de 69% em 2018 para 84% nos dias atuais, com previsão de universalização dentro dos próximos cinco anos.
Além disso, Soavinski citou um outro ponto importante, que é em relação às perdas de água na distribuição.
Anápolis tinha uma perda de 40%. Ou seja, de toda água produzida para o consumo, 40% iam para o ralo. Hoje, esse índice caiu para 32% e com tendência de reduzir mais com as obras. Esses 8% de redução significa em torno de 100 litros por/segundo na rede.
Contrato de programa
Presente ao evento, o prefeito Roberto Naves lembrou que quando assumiu o Estado, pela primeira vez, o governador Ronaldo Caiado o chamou para uma reunião no Palácio das Esmeraldas e pediu apoio no sentido de que fosse assinado o contrato de programa entre o município e a Saneago.
Conforme lembrou, isso ocorreu no 15º dia de Caiado à frente da Administração e, mesmo sem tê-lo apoiado nas eleições, Roberto Naves se comprometeu a fazer o contrato, o que daria sobrevida à Saneago, na época, à beira de colapsar.
Tal contrato, diferente do que aquele que havia anteriormente, em que o município pouco ou nada participava do que seria feito pela estatal na cidade, foi firmado e, junto com ele, os investimentos que estão sendo feitos, muito embora, ainda, aquém do que a cidade necessita. Mas, certamente, numa realidade muito melhor do que havia no passado.
O vice-governador Daniel Vilela esteve no evento, representando o governador Ronaldo Caiado e, também, no seu discurso, citou os avanços que houve pós-assinatura do contrato de programa entre a Saneago e o município.
“É algo extraordinário o que já foi feito”, resumiu Vilela.
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