Por Vander Lúcio Barbosa
Anápolis possui bons indicadores na área de saneamento básico. O serviço de água é universalizado e o de esgoto cobre cerca de 77% da população. São poucas as cidades brasileiras que têm estes percentuais.
Este ano, o Município não sofreu com o “apagão de água”. Não teve de recorrer a rodízios e racionamentos. Houve falta do produto por questões outras, que não a faltra da água bruta no sistema de tratamento que, depois, é distribuída ao consumo.
Também não tivemos, como no passado, o embate com os produtores da região do Piancó, que por algumas ocasiões foram colocados como “vilões” das crises hídricas enfrentadas no Município.
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Certamente que de alguns anos para cá houve avanços, sobretudo, após a nova modelagem de contrato que foi firmada entre o Município e a Saneago, através do chamado contrato de programa, que entre outras coisas, permitiu que o poder público local tenha uma participação maior no acompanhamento das diretrizes de investimentos.
Além do que, esse novo modelo abriu caminho para a criação da Agência Reguladora Municipal, que tem como um dos focos a fiscalização do referido contrato. E, diga-se de passagem, esse será um paradigma entre o modelo do passado e o atual.
Apesar de os indicadores serem positivos e dos avanços estarem ocorrendo, mais do que nunca é preciso avançar, por que a cidade cresce e tem os seus desafios. E, também, pelas mudanças climáticas que estão ocorrendo no planeta, que são um alerta para lançarmos um olhar mais atento sobre a questão da água.