Os eleitores anapolinos escolheram Márcio Corrêa (PL) e Antônio Gomide (PT), para protagonizarem o segundo turno das eleições municipais em Anápolis.
No primeiro turno, o candidato do Partido Liberal obteve 97.049 votos (49,59% dos votos válidos) enquanto o candidato do Partido dos Trabalhadores recebeu 69.370 votos (35,45%).
Os dois deixaram para trás na corrida eleitoral local os candidatos: Eerizania Freitas (UB), que teve 21.287 votos (10,88%); Hélio da Apae (PSDB), que teve 4.895 votos (2,50%) e José de Lima (PMB), com 3.083 votos (1,58%).
Agora, no entanto, o placar do segundo turno está zerado. Porém, Márcio e Gomide terão de alinhar as suas estratégias, que serão, diga-se de passagem, estratégias distintas dentro do novo cenário.
O candidato do PL, Márcio Corrêa, buscará alcançar novos votos, claro, mas especialmente, ele trabalhará para manter os votos que teve no primeiro turno. Se não perder eleitores, ganha a eleição.
Antônio Gomide, do PT, terá um desafio maior, porque terá de ampliar a sua votação para passar o concorrente. Para isso, o candidato terá de buscar aqueles eleitores que estão indecisos, os eleitores de seus concorrentes e, sobretudo, trazer para as urnas o grande contingente de eleitores faltosos no primeiro turno.
Vale lembrar que na primeira etapa, 208.637 (71,29%) eleitores compareceram às urnas. Contudo, a abstenção, ou seja, o não comparecimento foi de 28,71%. O que representa 84.023 eleitores que poderiam, mas não foram votar.
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É um número elevado. E, se acrescidos os eleitores que votaram em branco (5.314- 2,55%) e os que anularam o voto (7.639%), tem-se aí um total de 96.976 eleitores (34,92%). Ou seja, mais de um terço do eleitorado apto, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
É uma massa votante expressiva e que pode ser decisiva para os dois candidatos que conseguirem trazer esses eleitores para a votação do dia 27 próximo. Para o candidato do PT, especialmente, será necessário avançar nessa seara de votos.
Propaganda
Neste segundo turno, vale ainda lembrar, a propaganda eleitoral gratuita de rádio e televisão terá o tempo repartido de forma igualitária entre os dois candidatos. Como o período da campanha é mais curto, será importante a utilização desses canais para a propagação massiva dos projetos de cada um, além das outras estratégias abarcadas na utilização dos veículos de comunicação.
O horário de rádio e TV começa nesta sexta-feira, 11 e se estende até o dia 25 próximo, dois dias antes da votação.
Sem falar nos outros atos de campanha que foram utilizados no primeiro turno e devem se repetir no segundo, como as caminhadas, carreatas e comícios. Além das redes sociais e mídia tradicional.
Enfim, “a bola está rolando” para o segundo tempo. Os jogadores estão definidos e, agora, resta ver como serão marcados os gols e quem vence a partida.
