O antigo prato “comercial”, sistema de atendimento adotado na maioria dos bares, restaurantes, pensões e similares do Brasil por muitos anos, caiu de moda. Aos clientes se ofereciam, em uma só mesa, todo tipo de comida caseira, o que incluía o tradicional arroz/feijão, diversos tipos de carnes, saladas, ovos fritos, pão e outras comidas brasileiras e/ou, abrasileiradas.
Isto tudo é passado. Mais ou menos, pois o “comercial” mudou de feição, mudou de prática e, até, de nome. Hoje, atende pela pomposa nomenclatura de self-service, ou seja, a diversidade de comida é praticamente a mesma. Só que, a forma de se servir mudou.
Agora é cliente é quem se encarrega disso e coloca no prato a quantidade e a variedade que lhe interessa. Também, tem a opção de comprar o alimento pesado (ou, por quilo) outra novidade que surgiu há, mais ou menos, duas décadas.
Mas, além do comercial, que virou self-service, outra forma de se comprar comida pronta era o PF (prato feito), preferência nacional e muito popular em todo o Brasil. E, mesmo com essa fama toda, o “velho PF”, praticamente não existe mais. Mudou de nome e agora, responde pela denominação de marmitex.
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O certo é que ele se tornou uma preferência nacional. Muita gente tem deixado de cozinhar em casa e passado a preferir a aquisição desse tipo de prato. Inclusive, com a facilidade de fazer parte do chamado delivery (entrega em domicílio).
E, mais recentemente, a criatividade do brasileiro, por motivos variados, se estendeu mais, quando o assunto é comprar comida pronta. Surgiram as “jantinhas”, derivadas dos “espetinhos” que há décadas faziam parte do cotidiano dos brasileiros.
Agora, além do espetinho, vem o acompanhamento, geralmente com arroz, feijão tropeiro, mandioca cozida e vinagrete. Basta começar a escurecer que as ruas se enchem da fumaça cheirosa, oriunda da preparação dessa iguaria que originou um novo meio de vida para milhares de famílias.
Assim sendo, a mais nova e, já, a mais famosa dupla da culinária brasileira é “jantinha e marmitex”. Isto revela o poder criativo e mais uma forma de se driblar a crise, fomentar os pequenos negócios e satisfazer a grande parte das famílias brasileiras que se socorrem, quase que, diariamente, da confortável prática de encontrar uma comida barata, rápida e saborosa. Sem se falar no prazer proporcionado nos encontros de amigos sentados frente a uma mesa de metal, nas calçadas públicas das cidades.
