Selton Mello e Fernanda Torres não conseguiram conter as lágrimas ao ver a calorosa reação da plateia após a exibição de “Ainda Estou Aqui” no Festival Internacional de Cinema de Veneza, realizado no domingo (1). O filme, dirigido por Walter Salles e inspirado no livro de Marcelo Rubens Paiva, está concorrendo ao prestigiado Leão de Ouro, principal prêmio do evento. Assim, o impacto emocional foi evidente, refletindo o forte envolvimento do público com a obra.
Ovação de 10 Minutos
Após o término da sessão, o longa-metragem recebeu uma ovação impressionante que durou 10 minutos. Esse reconhecimento demonstrou claramente a recepção calorosa do público. O ator Kiko Mascarenhas registrou e compartilhou o momento em suas redes sociais, destacando: “Foram 10 minutos de aplausos calorosos ao final da exibição do filme brasileiro ‘Ainda Estou Aqui’, no Festival Internacional de Veneza 2024, onde está indicado ao Leão de Ouro.” Esse registro evidencia a importância e o impacto do filme no festival.
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Enredo e Elenco
“Ainda Estou Aqui” é uma produção original Globoplay que explora a história de Eunice Paiva, mãe de Marcelo Rubens Paiva, diagnosticada com Alzheimer. Além disso, o filme aborda o impacto do regime militar no Brasil e a luta de Eunice após o desaparecimento de seu marido, o deputado cassado Rubens Paiva, na década de 1970. Nesse sentido, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretam Eunice em diferentes fases de sua vida, enquanto Selton Mello completa o elenco, contribuindo para a profundidade da narrativa.
Concorrência no Festival
O filme enfrenta forte concorrência na disputa pelo Leão de Ouro, competindo com obras de destaque como “Queer”, de Luca Guadagnino; “Coringa: Delírio a Dois”; “The Room Next Door”, de Pedro Almodóvar; e “Babygirl”, com Nicole Kidman e Antonio Banderas. Apesar da competição acirrada, “Ainda Estou Aqui” tem se destacado por sua abordagem sensível e impactante.
Distribuição e Produção
Distribuído nos cinemas brasileiros pela Sony Pictures, “Ainda Estou Aqui” é uma coprodução entre Brasil e França. O filme marca o primeiro projeto original Globoplay, produzido por VideoFilmes, RT Features e Mact Productions, em parceria com ARTE France e Conspiração. Dessa forma, o filme não só amplia a visibilidade do cinema brasileiro internacionalmente, mas também reforça a colaboração entre diferentes países no setor audiovisual.