Sem esconder a contrariedade com a direção regional do Partido, a qual acusa de desprezá-lo “em tudo”, José Rodrigues de Lima Neto, eleito deputado estadual com 17.199 votos, pela coligação PDT/PSC/PRP assegurou que, ao contrário do que foi noticiado por setores da imprensa regional, não firmou compromisso nem com Íris Rezende, nem com Marconi Perillo, para apoio formal nas eleições do segundo turno. “Acho melhor ficar de fora. Vejo que são dois bons candidatos e qualquer deles que ganhar pode ajudar, muito, a Anápolis. Ficando neutro, terei mais credibilidade para reivindicar benefícios para nossa cidade”, justificou José de Lima.
Segundo ele próprio, depois de 27 anos tentando uma cadeira na Assembleia Legislativa (já foi vereador e candidato a Prefeito de Anápolis por diversas vezes), José de Lima disse que seu partido, o PDT, não o ajudou em nada, a não ser cedendo-lhe a legenda. “A única ajuda que obtive foi da deputada federal eleita Flávia Morais, assim mesmo, uma ajuda modesta. Ganhei a eleição ‘na sola do sapato‘, andando de casa em casa, de rua em rua, de bairro em bairro, tanto em Anápolis, quanto em outras cidades. Contei com o apoio dos amigos, de gente humilde que sempre votou em mim e das pessoas que acreditam na minha sinceridade. Não pude dar gasolina, nem fazer festinhas”, alegou.
O deputado disse mais que espera uma reformulação no comando do PDT de Goiás. “O pessoal que vem mandando no Partido há muitos anos (se refere à deputada Isaura Lemos) tem de ceder espaço para os outros. Na campanha nem apareci direito na televisão. Eles tomaram todo o meu espaço”, queixa-se. José de Lima assegurou que vai exercer o mandato na plenitude, defendendo tudo o que for bom para Anápolis. “Temos muitas demandas. A Cadeia Pública, a Plataforma Multimodal o Aeroporto de Cargas, o viaduto do Daia, mais água potável, mais energia, é muita coisa. Mas, vou apoiar, também, os projetos que forem bons para outras cidades”, declarou.
Outra revelação do deputado eleito por Anápolis é de que não desistiu de disputar a Prefeitura. É possível, assim que, daqui a dois anos, José de Lima coloque, novamente, seu nome na corrida sucessória municipal. Lima arrematou dizendo que, pela lógica, o comando do PDT, em Goiás, deve ser entregue à deputada federal eleita Flávia Morais (152.553 votos) e o municipal a ele, que foi vencedor na disputa para deputado estadual.
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