Nas ruas das cidades brasileiras as plaquinhas de ´aluga-se´ estão por todo lado. Uma casa com 350 metros quadrados de área construída, cozinha planejada, quatro quartos com armários embutidos, closet, sete banheiros e ainda, área de lazer com churrasqueira e piscina, está fechada há vários meses. Todo mundo que tentou alugar não conseguiu dar as garantias exigidas pela imobiliária: um fiador com, pelo menos, dois imóveis quitados.
Tanto é verdade que muita gente se interessou; mais de 30 candidatos quiseram morar lá. Gente que tem nome limpo e dinheiro para pagar o aluguel, mas os acordos travaram justamente na falta do fiador.
O seguro-fiança, que sempre foi uma alternativa, não é barato. Chega a custar três aluguéis por ano. Não é todo mundo que tem dinheiro guardado para pagar isso, e ainda os custos da mudança, o primeiro aluguel, etc.
Para não perder dinheiro com os imóveis fechados, um grupo de donos de imobiliárias de teve uma ideia. Convenceu os proprietários a bancar esse custo, e mais de 500 já aceitaram.
A iniciativa vem de Mato Grosso do Sul. Em reportagem veiculada no Jornal Nacional e reproduzida no G1, o empresário do ramo imobiliário Wanderley Sebben adiantou que neste sistema, a empresa arca com o custo. ´O locatário não tem custo nenhum. Desde que seja aprovado o cadastro dele pela seguradora´, afirmou.
A reportagem mostra o caso de Ledanir Zago, que passou um tempão procurando uma casa nova, mas na hora de fechar negócio, principal motivo que travava era a falta de fiador. Só que agora ele acabou de se mudar para a casa nova, e para assinar o contrato só precisou apresentar o RG, CPF e o comprovante de renda. ´A partir da aprovação da análise de crédito, em dois ou três dias, nós conseguimos fazer o contrato´, disse Ledanir Zago.
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