O epidemiologista Alfredo Scaff, da Fundação do Câncer, destacou a relação direta entre tabagismo e câncer de pulmão. Ele alertou que o cigarro eletrônico pode aumentar o número de casos, pois introduz os jovens ao hábito de fumar e pode causar doenças pulmonares graves, como a Evali.
Scaff alertou sobre o impacto negativo do cigarro eletrônico, afirmando que ele pode aumentar ainda mais o percentual de óbitos por câncer de pulmão. Ele explicou que o cigarro eletrônico é uma porta de entrada para a juventude no hábito de fumar, levando ao desenvolvimento de doenças graves, como a Evali, além do risco de explosões de bateria.
O estudo estima que o câncer de pulmão gera um custo de R$ 9 bilhões por ano no Brasil. A indústria do tabaco cobre apenas 10% dos custos totais, que chegam a R$ 125 bilhões anuais.
Para 2024, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) prevê 14 mil novos casos de câncer de pulmão em mulheres e 18 mil em homens no Brasil. A Região Sul tem a maior incidência e mortalidade. A maioria dos pacientes tem nível fundamental de escolaridade e está na faixa etária de 40 a 59 anos.
Apesar de as mulheres apresentarem taxas mais baixas de incidência e mortalidade, a expectativa é de redução na mortalidade por câncer de pulmão para mulheres com 55 anos ou menos a partir de 2026. Para aquelas com 75 anos ou mais, a mortalidade deve continuar aumentando até 2040.
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