Você sabe o peso das tarifas bancárias cobradas pelos bancos? A Prefeitura de Anápolis realizou pela primeira vez, por meio de sua Secretaria Municipal de Defesa do Consumidor (Procon), pesquisa comparativa de preços de 24 tipos de tarifas consideradas prioritárias e sete tipos de tarifas cobradas em cartão de crédito. Para a pesquisa, foram analisados sete bancos no município de Anápolis, entre os dias 18 e 19 de março.
A variação que mais chama atenção é a de fornecimento de extrato, que chega a 270% – menor preço R$ 1,35 e maior R$ 5. No ranking, a segunda maior diferença é apontada no pagamento de contas utilizando a função crédito, na qual a menor tarifa corresponde ao valor de R$ 8,50 e a maior R$ 25,50 – oscilação de 200%. O preço para fornecimento da segunda via de cartão de crédito ocupa o terceiro lugar na lista, varia de R$ 7 a R$17, ou seja, 143%.
Utilizar os caixas eletrônicos ao invés do atendimento pessoal no guichê do banco pode trazer economia de até 86,6%. É o caso da tarifa de transferência por meio de DOC/TEC. No atendimento pessoal, o valor médio detectado entre os bancos para esta operação é de R$ 17,94; por meio do caixa eletrônico, o custo cai para R$ 9,61.
Mas a utilização de serviços bancários pode ter custo zero ao final do mês, por isso, antes de optar por um pacote de serviços oferecido pelo banco, verifique se os serviços “essenciais” – que são gratuitos – atendem à sua movimentação. Acompanhar de perto os extratos bancários também é essencial, para monitorar e controlar o que está sendo cobrado e quais os serviços que estão gerando excesso de taxas. As recomendações são do Procon Anápolis, que trabalha focado em fornecer orientações aos consumidores sobre seus direitos e alertar sobre os cuidados a serem observados para reduzir ou eliminar custos desnecessários.
O gerente de fiscalização do órgão, Pedro Henrique Fonseca Bernardes, ressalta que a identificação de taxas abusivas é feita caso a caso, pois há variação considerável nos parâmetros do que é ofertado ao consumidor. “O objetivo da pesquisa é precificar os serviços determinados como básicos pelo Banco Central, estabelecer comparativos e informar os cidadãos para melhor tomada de decisão na hora de escolher uma instituição”, explica.
Reclamações relacionadas a assuntos financeiros ocupam, em 2019, a terceira posição do ranking do Procon Anápolis, fatia de 19%. O primeiro lugar fica com reclamações de produtos (45,15%), seguido de serviços privados (23,21%). No ano passado, as reclamações sobre bancos corresponderam a mais de 30% do total, ocupando a segunda colocação, total de 471 registros – contra 608 registros do primeiro colocado, reclamações sobre produtos.
Em 2018, o Procon Anápolis realizou mais de 18,9 mil atendimentos e recebeu 1,5 mil reclamações. Este ano, já são 5 mil atendimentos e 237 reclamações.
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