Na cúpula do G20 no Rio de Janeiro, líderes globais aprovaram a proposta de tributação progressiva com foco nos super-ricos. O documento final destaca a importância de garantir que indivíduos de patrimônio líquido ultra-alto sejam devidamente tributados, promovendo cooperação internacional para combater práticas fiscais prejudiciais e evasão fiscal. Apesar de expectativas de possíveis resistências, a proposta foi consensuada, destacando a influência do governo brasileiro na mediação do acordo.
O Ministério da Fazenda estima que uma alíquota de 2% sobre o patrimônio dos super-ricos pode gerar até US$ 250 bilhões anuais, destinados à redução das desigualdades e financiamento da transição ecológica. Com cerca de 3 mil pessoas detendo patrimônio de US$ 15 trilhões, o G20 reconhece a tributação progressiva como ferramenta essencial para fortalecer a sustentabilidade fiscal e promover crescimento inclusivo.
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Combate à fome
Paralelamente, o G20 abordou o aumento da fome mundial, afetando 733 milhões de pessoas. Em resposta, foi lançada a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa brasileira que conquistou a adesão de 82 países. A aliança visa mobilizar recursos e conhecimento para implementar programas eficazes na erradicação da fome.
A cúpula no Rio de Janeiro marcou o fim da presidência brasileira do G20, que será transferida para a África do Sul. Durante seu mandado, o Brasil priorizou questões como a reforma das instituições multilaterais e o enfrentamento das mudanças climáticas. (Por Vander Lúcio Barbosa – @vanderlucio.jornalista)
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