Por Vander Lúcio Barbosa
O Dia da Criança reaviva em praticamente todos nós, o sentimento de celebração; de alegria, de contentamento e de atividades lúdicas.
Criança é sinônimo de pureza, de amor. E não pensem em falar que o 12 de Outubro é um dia como qualquer outro, pois, não é! É dia de dar presentes (que seja uma pipoca), dia de afagar, de derramar sobre os pequeninos toda sorte de bênção, carinho e atenção. Afinal de contas, quem não gosta de criança?
A resposta, entretanto, pode chocar… Nem todo mundo gosta de criança. Se todos gostassem, criança não seria violentada; não seria agredida, não seria vilipendiada.
Se todos gostassem de crianças, muitas delas não passariam fome; não estavam fora da escola; não dormiriam nas ruas; não estariam nas esquinas do mundo mendigando o pão, em muitas das vezes negado pela sociedade “politicamente correta”.
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Se todos gostassem de crianças, elas não ficariam sem assistência médica, sem segurança, sem amparo. E, não são, somente, aquelas das classes sociais menos aquinhoadas, que vivem em casebres. Existem crianças também sacrificadas dentro de mansões.
Todos os dias a mídia registra casos de crianças que, de várias formas, são alvo da irracionalidade de muitos adultos.
Então, o 12 de Outubro, embora seja uma data simbólica, é, também, o momento de todos nós olharmos o que temos feito para salvar as crianças ameaçadas. Podemos fazer alguma coisa, sim.
Podemos lutar pela proteção das crianças, sejam as das ruas, sejam as de dentro de casas. Podemos, sim, apoiar iniciativas que demandam benefícios físicos e sociais para os meninos.
Quantos de nós nunca visitamos um orfanato? Quantos de nós nunca repartimos o pão com uma criança faminta? Quantos de nós não nos omitimos quando uma criança nos suplicou por caridade?
É bom que façamos esta leitura. É bom que meditemos nisso.