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Tomara que fique só nisso

de Nilton Pereira
18 de janeiro de 2023
em Artigo
Reading Time: 3 mins read
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Certamente que grande parte daqueles que se arvoram em “comentaristas políticos” atualmente, pouco sabem, ou, nada sabem, o que seja um regime de exceção. Da direita, ou, da esquerda. Desandam, assim, a destilar suas verborragias, a emitirem conceitos nem sempre entendíveis por eles próprios. Querem é opinar, e, pronto! Gente que nunca leu uma página sequer da Constituição Federal mas que, se dá ao direito de comentar sobre coisas de que não entendem patavina, como os textos constitucionais.

Ou essa gente é ignorante (na pura acepção da palavra) ou, se faz de desentendida. O que se tem visto, lido e, ouvido por aí, é de cair o queixo. Gente que fala em democracia, mas que, com todo o respeito, nem sabe o que é isto. Gente que fala em intervenção mas que não tem a mínima noção do que seja um procedimento como este. Gente que fala em prender, cassar mandato, expulsar do País e outras anomalias sociais sem, ao menos, saber se isto é legal, ou não. E, o pior é que muitos desses, ainda, encontram espaços nos veículos de comunicação. Quando não o conseguem, migram para a redes sociais e passam a divulgar áudios, vídeos e textos, os mais estúpidos possíveis, como se nestas atitudes houvesse um mínimo de credibilidade.  São os famosos “Quem?”.   

No episódio do último domingo, 08, em Brasília, em que as sedes dos três poderes e de outros órgãos públicos foram invadidas por pessoas descontroladas (terroristas; anarquistas; manifestantes, descontentes, ou seja que título lhes foi atribuído) houve quem defendesse o emprego da força bruta para conter a multidão. Ora, como é que algumas centenas de policiais iriam impedir o fluxo de milhares e milhares de pessoas em total descontrole, uma turba enfurecida, sem o emprego dos recursos bélicos de que dispunham? É certo que os invasores, em sua maioria, não portavam armas de qualquer espécie. Pode ser que alguns, sim. Todavia, não se considerou a prudência dos policiais que, na avaliação de alguns poucos, evitaram um derramamento de sangue. Bastaria um tiro, uma morte, para o País virar de ponta-cabeça. Ainda bem que isto não aconteceu.

No calor da discussão, no acirramento dos ânimos e no descontrole de quem deveria incentivar a prudência e o bom senso, houve quem defendesse a luta armada, sem saber, por certo, em que isto resultaria. E, para quem assim pensa, recomenda-se uma viagem pela literatura recente sobre conflitos dessa natureza. No dia 02 de outubro de 1992, alguém deu a ordem estúpida para que policiais invadissem e dessem fim a um rebelião no presídio do Carandiru, em São Paulo. Saldo da estupidez: 111 mortos. No dia 17 de abril de 1996, alguém deu a ordem estúpida para acabar, a qualquer custo, com um protesto de “sem-terras” em Eldorado dos Carajás, no Pará. Saldo? 19 mortos.  Será que se alguém, desse a ordem estúpida para acabar com o tumulto em Brasília domingo passado, não teríamos uma tragédia bem maior?

O que aconteceu em Brasília deve servir de alerta para todos os brasileiros, independentemente da preferência política, ideológica ou, doutrinária. Fala-se, aqui, de vidas, de preservação de vidas. Geralmente, nesses embates, pessoas inocentes pagam caro, às vezes, com a própria vida. Esse episódio precisa ser avaliado à luz da Justiça, do equilíbrio e do bom senso. Tomara que tenha ficado só nisso.      

Rótulos: boa prosaNilton Pereira

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