Movimento grevista aconteceu na tarde da última segunda-feira, 1, pelos trabalhadores da Educação, durante Assembleia Geral da categoria, convocada pelo SINTEGO, e realizada em frente ao Palácio Pedro Ludovico, em Goiânia.
De acordo com a proposta mais votada pela maioria absoluta dos trabalhadores, a greve começa na quarta-feira, 3, e se estende até sexta-feira, 5. Período dado ao Governo Estadual, para que efetue os devidos pagamentos.
“Nós queremos que governador Ronaldo Caiado atenda o SINTEGO, retome as negociações e pague o que deve: o salário atrasado de dezembro/18 para 42% da categoria que ainda não recebeu, o salário de março/19 que deveria ter sido pago na última sexta-feira, dentro do mês, conforme ele havia prometido, e o auxílio-alimentação retroativo a fevereiro, que já foi aprovado pela Assembleia Legislativa”, disse a presidente do SINTEGO, Bia de Lima.
Uma nova Assembleia, com paralisação, já foi convocada para a próxima segunda-feira, 8, onde serão avaliados e discutidos os avanços obtidos durante os dias de greve.
Aposentados
Na ocasião, Bia de Lima reforçou a cobrança para o pagamento de dezembro/18 dos aposentados, que até o momento só receberam até a faixa salarial de R$ 2.670,00, enquanto os trabalhadores da ativa receberam até R$ 4.590,00. Ela ressaltou a importância da igualdade para este grupo.
“O SINTEGO não abre mão da igualdade entre o pessoal da ativa e os aposentados. Eles trabalharam a vida toda e merecem receber simultaneamente. Não pagar os aposentados é desumano. É mais uma demonstração de incompetência desse desgoverno”, afirmou a presidente do SINTEGO.
Para os inativos, a deliberação foi um Acampamento de Aposentados em frente ao Palácio Pedro Ludovico, em que eles estarão mobilizados para sensibilizarem a administração estadual a pagarem o que é devido.
O SINTEGO alega que segue na luta para que o salário de dezembro/18 seja quitado integralmente para todos os servidores e aposentados da Educação, bem como, na cobrança para que o salário seja pago dentro do mês trabalhado.