Na semana que vem, as equipes de transição indicadas pelo prefeito atual, Roberto Naves, e pelo eleito, Márcio Corrêa, entram em cena para sedimentar um caminho importante na mudança de poder. Na Câmara Municipal, a conversa é outra: a eleição para a Presidência e demais cargos da Mesa Diretora.
Transição

A Comissão de Transição terá um desafio grande pela frente, que é trabalhar de forma acelerada a fim de entregar o resultado até meados de dezembro.
Pouco mais se um mês, portanto, para debruçar sobre número, contratos, decretos, leis, enfim, todo um arcabouço de informações que envolve a situação fiscal do município.
Além do núcleo principal, que tem três nomes indicados pelo prefeito atual, Roberto Naves (republicanos) e pelo eleito, Márcio Corrêa (PL), subgrupos serão montados a fim de analisar dados mais específicos, por exemplo, das áreas de saúde e de educação.
De qualquer forma, a transição é importante e ela vai ajudar a próxima Administração a iniciar os trabalhos, com o mínimo para fazer o seu planejamento de ações.
Descanso

Na entrevista coletiva em que apresentou os nomes para o processo de transição na Prefeitura de Anápolis, o prefeito eleito Márcio Corrêa (PL) confidenciou que pretende tirar uns dias de descanso.
Ele não deu maiores detalhes, mas a pausa será breve porque logo começa o processo para a montagem do “time” para o início do mandato, a partir de 1º de janeiro de 2025. Não é uma tarefa fácil.
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São muitas cobranças de aliados e, até, não aliados da campanha. Sem contar o fato que ele, Márcio, terá que colocar em campo alguns nomes de sua cota, ou seja, da sua mais estrita confiança. E todas as peças desse jogo devem se encaixar bem. É um desafio.
Aliás, a palavra desafio foi usada por ele várias vezes na entrevista, para lembrar o que vem pela frente.
Discurso de união

O vereador e presidente da Câmara Municipal de Anápolis, Dominguinhos do Cedro (PDT), pregou durante discurso na tribuna da casa, o diálogo entre os vereadores eleitos para a próxima legislatura, de união para a formação de uma chapa de consenso para a Mesa Diretora.
No pronunciamento, ele evitou colocar o próprio nome como pretendente à Presidência. Para Dominguinhos, o pensamento é que havendo união, no Legislativo e no Executivo, quem ganha é a sociedade. Ele, ainda, afirmou que está pronto para o diálogo com o prefeito eleito Márcio Corrêa (PL).
Ele adiantou, entretanto, que não tem dificuldade em fazer outro tipo de trabalho, se essa conversa não ocorrer.
Como reza o ditado popular: “para o bom entendedor, meia palavra basta”.
Mesa da Alego

Dentre os quatro representantes de Anápolis na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), dois vão integrar a Mesa Diretora para o segundo biênio da atual legislatura, que se inicia em 1º de fevereiro de 2025. O deputado Coronel Adailton (SD) é o 1º Secretário e a deputada Vivian Naves (PP), a 5ª Secretária.
Na Mesa atual, o deputado Antônio Gomide (PT) atua como 3º Vice-Presidente. Essa presença demonstra que o presidente atual e reeleito, Bruno Peixoto (UB) tem um apreço com a base anapolina no parlamento estadual.

- Para o prefeito eleito Márcio Corrêa (PL), quem for ocupar o secretariado tem de “conhecer e respirar Anápolis”. Tem de andar pela cidade, ir à feira e conhecer as reclamações da população.
- Casa Nova, o novo Centro Administrativo “Adhemar Santillo” vai ser nos próximos quatro anos, o local de trabalho de Márcio Corrêa. Pela janela, ele poderá contemplar o movimento da cidade, tendo á frente o viaduto da Brasil com a Goiás/Barão do Rio Branco.
- Ainda não se sabe o tamanho, mas a nova gestão deve promover uma reestruturação no organograma da Prefeitura. Já de antemão, deve ser recriada a Secretaria de Esportes.
- Ainda é cedo para se saber o tamanho da base de apoio que Márcio Corrêa terá na Câmara Municipal. Esse apoio é importante para a governabilidade, sobretudo, para aprovação de matérias de interesse do Poder Executivo.
- A chamada grande imprensa deu grande destaque à cobertura das eleições na terra do Tio Sam. Importante, sim, pelo que os Estados Unidos representam na geopolítica mundial.
- Donald Trump vai ser o inquilino da Casa Branca nos próximos 4 anos e num período conturbado de conflitos, guerras e embates na área econômica.