A Comissão de Transição começa oficialmente os trabalhos a partir de segunda-feira (11) e deve concluir os trabalhos até meados de dezembro próximo
A partir de segunda-feira (11/11), começa efetivamente o trabalho da Comissão de Transição, com as equipes indicadas pelo atual prefeito de Anápolis, Roberto Naves (Republicanos), e o eleito, Márcio Corrêa (PL).
Informalmente (uma vez que os nomes ainda não tinham sido nomeados por Decreto), a primeira reunião ocorreu na última quarta-feira (06), mas com o propósito único de os membros poderem se conhecer e trocar informações preliminares.
Esse encontro teve a presença de Márcio Corrêa e do vice-prefeito Márcio Cândido, em razão da ausência do titular, Roberto Naves.
Durante a coletiva de imprensa, ao final da reunião, o prefeito eleito pontuou que as informações colhidas nesse processo de transição vão ajudar a balizar algumas ações para o início do mandato, a partir de 1º de janeiro próximo.
Em primeiro lugar, a Comissão se debruçará sobre a situação econômica e fiscal da Prefeitura, bem como fará análise de contratos em algumas áreas, como saúde e infraestrutura.
“Temos vários contratos e empréstimos e vamos analisar cada situação”, declarou Márcio Corrêa, acrescentando que subcomissões vão se juntar ao núcleo principal da Comissão de Transição, com o objetivo de buscar dados específicos nas secretarias e outros órgãos do organograma municipal.
A previsão é que os trabalhos sejam concluídos até meados de dezembro.
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Equipe
Neste meio tempo, o futuro Chefe do Executivo anapolino estará cuidando de uma outra tarefa, não menos espinhosa, que é montar a equipe de governo.
O desafio, como sempre, é por as pessoas certas nos lugares certos. O perfil desenhado por Márcio Corrêa é que sejam pessoas que, primeiramente, tenham disponibilidade para os cargos e as responsabilidades que vão assumir junto ao mandato. Além disso, ele cita a capacidade técnica e também o conhecimento da cidade.
Questionado se na equipe poderá ter algum vereador “puxado” da Câmara, Márcio Corrêa afirmou que não tem esse pensamento. O que, entretanto, conforme ele mesmo disse, não pode ser mudado. Ou seja, pode ser que sim, ou pode ser que não.
Legislativo
Márcio adianta que espera manter um bom relacionamento com a Câmara Municipal e, dessa forma, não pretende interferir no processo de escolha da Mesa Diretora da próxima legislatura.
O que não quer dizer que ele não possa ter preferência por algum ou alguns nomes. Politicamente, é natural que tenha. O que ele deve se precaver é de não avançar o sinal em um apoio mais explícito. Vai, por exemplo, que o nome de sua preferência não seja o escolhido. Seria uma saia justa. Além de abrir um possível leque de contrariedades.
Reforma
Ainda na coletiva, Márcio Corrêa sinalizou que deverá promover uma reforma no organograma da Prefeitura. Já, de antemão, ele confirmou a recriação da Secretaria Municipal de Esportes, um compromisso de campanha.
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