A crescente frota de veículos de Anápolis, conforme mostra reportagem publicada no Jornal Contexto, reafirma a importância de se colocar a questão da mobilidade urbana no rol de prioridade das ações públicas.
Vander Lúcio Barbosa
E, diga-se de passagem, o trânsito não é a única, mas uma das partes que envolvem o conceito de mobilidade. Porém, é um elemento importante, porque está relacionado diretamente com o nosso cotidiano.
Obras viárias são, via de regras, obras caras. Com esforço, a gestão do prefeito Márcio Corrêa tem procurado mitigar alguns problemas que já de anos a cidade enfrenta em relação a gargalos no trânsito.
E isso vem sendo feito com maquinário e recursos próprios da Prefeitura. Mas não é tudo que dá para fazer. Há invenções maiores e mais complexas, que estão ligadas às rodovias federais que cortam o município e estão administradas por empresas sob regimes de concessão pública.
E, infelizmente, faltou um olhar mais atento quando essas concessões estavam por se viabilizar, para garantir obras mais vultosas, como o viaduto do Recando do Sol e a duplicação de um pequeno trecho da BR-414.
Além do cruzamento que existe passando no meio da BR-060 para quem vai seguir rupo ao conhecido Posto Presidente ou à Vila São Vicente (Igrejinha).
São apenas dois exemplos, mas há muito por se fazer.
E, não podemos também fugir ao nosso papel, de contribuir com a mobilidade urbana, seja como condutores de veículos, seja como pedestres. Se cada um fizer sua parte, teremos certamente avanços mais significativos para um trânsito mais humanizado.
Infelizmente, o que se vê nas ruas é o contrário: falta de paciência, buzinas tocando, conversões sem seta, pedestres atravessando a faixa com fones de ouvido e celulares.
Cobrar do poder público que ele faça a sua parte é importante. Da mesma forma quanto é fazer o “dever de casa”.
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