Medida determina retirada imediata de produtos irregulares e alerta consumidores
Produtos vetados
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu três suplementos alimentares que estavam sendo comercializados de forma irregular no país. A medida foi publicada nesta terça-feira (2) no Diário Oficial da União (DOU) e atinge os produtos Prosatril, Erenobis e Óliver Turbo. As proibições já estão em vigor, e os itens devem sair do mercado imediatamente. A Anvisa reforça que os consumidores evitem qualquer suplemento sem registro, já que a falta de regularização impede o controle de qualidade, segurança e procedência.
Irregularidades constatadas
Os suplementos Prosatril e Erenobis, fabricados pela empresa Ms Comércio de Produtos Naturais Ltda., estavam sendo vendidos e anunciados sem registro, notificação ou cadastro — exigências mínimas para que produtos dessa categoria circulem legalmente no Brasil. Além disso, a agência ressaltou outro fator preocupante no caso do Erenobis: o produto contém Pereskia aculeata, conhecida como ora-pro-nóbis, planta proibida em suplementos desde abril. Essa vedação se baseia na ausência de evidências científicas que comprovem a segurança e a eficácia do ingrediente quando consumido por via oral.
Decisão ampliada
O terceiro suplemento proibido é o Óliver Turbo, produzido pela empresa Instituto Oliver Cursos Preparatórios Ltda.. Assim como os demais, o produto não possui registro nem notificação na Anvisa. Com a decisão, a agência proibiu a fabricação, importação, comercialização, distribuição, divulgação e até o consumo do suplemento em todo o país. A determinação segue a estratégia de reforçar a segurança sanitária e coibir a circulação de produtos sem qualquer controle técnico.
Recomendações
A Anvisa orienta que os consumidores sempre verifiquem se um suplemento possui registro ou notificação antes da compra. Além disso, recomenda que qualquer suspeita de irregularidade seja comunicada por meio dos canais oficiais. A agência ressalta que ações como esta buscam proteger a saúde pública e impedir que produtos sem comprovação científica comprometam a segurança do consumidor brasileiro.





