Em pleno século XXI, é inaceitável que pessoas ainda tenham sua liberdade e dignidade limitadas pela cor de sua pele, indicando falhas sociais profundas que exigem urgência em serem abordadas e resolvidas.
As restrições enfrentadas por pessoas negras não são apenas físicas, mas também emocionais e psicológicas. O medo de ações cotidianas, como usar transporte público ou pedir informações, mostra como o preconceito é invasivo.
Com 73% relatando danos emocionais, a pesquisa ressalta a urgência de políticas públicas mais humanas e inclusivas para apoiar essas comunidades.
Para começar a reverter esse quadro, é essencial que a sociedade como um todo se engaje em um processo de introspecção e ação. A admissão de preconceitos, mesmo que involuntários, por parte de 36% dos brancos entrevistados, aponta para a necessidade de um despertar coletivo.
Não basta reconhecer o problema; é preciso combatê-lo ativamente, através de educação, diálogo e políticas eficazes.
A implementação de penalidades mais severas para crimes de racismo é um passo importante, mas não suficiente. Precisamos de transformações estruturais que promovam a igualdade e a inclusão em todos os níveis.
Somente assim poderemos sonhar com uma sociedade em que a cor da pele não determine o valor ou a liberdade de uma pessoa. (Por Vander Lúcio Barbosa – @vanderlucio.jornalista)
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