Anápolis não é a melhor nem é a pior cidade de Goiás. Anápolis é, apenas, diferente. Diferente em tudo, no bom sentido da expressão. Anápolis não necessita ter a maior população entre os municípios goianos para se impor. Anápolis não disputa quantidade e, sim, disputa qualidade. Qualidade de vida, qualidade de propostas, qualidade econômica, qualidade social, qualidade indutora de crescimento positivo.
Foi assim que Anápolis se fez. Quando os primeiros tropeiros passaram a acampar nas terras daqui, eles próprios não imaginavam o que seria desta região décadas depois. Alguns, provavelmente, receberam notícias da transformação extraordinária que o pequeno lugarejo experimentou. Outros morreram sem o saber.
Os que permaneceram, acreditaram e ficaram e os que passaram e voltaram, por certo, mesmo que, anonimamente ajudaram a erguer esta impressionante cidade. Podemos não ser a maior população. Mas, somos a cidade do interior que mais tem escolas de nível superior (três universidades e várias faculdades), além de uma rede educacional em nível dos chamados “grandes centros”. E, em termos econômicos, somos imbatíveis. Nosso PIB é maior, nossa quantidade de indústrias e comércios é maior, nossas quantidade de hospitais e clínicas é maior, nossa capacidade produtiva é maior e nosso potencial previsto é maior, ao se comprar com outros municípios, inclusive de fora de Goiás.
Colocado na balança do tempo, dá para perceber que Anápolis largou na frente de municípios bem mais velhos, bem mais históricos. Ficaram para trás, um após outro. Anápolis pediu passagem e foi em frente. Produziu bens materiais e mão de obra importantes para ajudar (e como ajudou…) na edificação de Goiânia, nos anos 40 e na de Brasília, nos anos 60. A História está aí para quem quiser conferir. Mandamos para as duas capitais os trabalhadores da construção civil, os motoristas, as cozinheiras, os vendedores, os mecânicos, os médicos, as costureiras, os professores. E, por certo, valeu a pena. A marca de Anápolis está encravada na história de Goiânia e na história de Brasília.
E, foi de Anápolis, também, que se deu início a outro sonho de Juscelino Kubitscheck, qual seja, a abertura da rodovia Belém Brasília, à época, um dos maiores projetos rodoviários do mundo e que tem seu marco zero, justamente, em Anápolis. O forte comércio atacadista de então, abasteceu a dezenas de cidades já existentes e as que começaram a surgir com a chegada da grande rodovia. Milhares e milhares de toneladas dos mais variados produtos saíram dos grandes armazéns de Anápolis com destino ao Norte do Estado, ao Maranhão (ainda não exista o Tocantins) e ao Estado do Pará. Um volume imensurável de bens de consumo.
Mas, Anápolis não parou… Vieram grandes projetos, como a Base Aérea (a mais importante do País), o Distrito Agro Industrial, o mais importante do Centro Oeste. Há grandes projetos econômicos a caminho, o que, por certo, tornará Anápolis uma cidade mais altiva, mais competitiva, mais evoluída do que é hoje. Em 118 anos de emancipação, Anápolis cresceu muito acima da média nacional. Em quantidade e em qualidade. É o que mais importa. Só que, o melhor, ainda, está por vir. As próximas gerações que aguardem…
Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.