Poucas obras públicas foram tão emblemáticas em Anápolis como a propalada Ponte Estaiada “Doutor Edenval Ramos Caiado”, na passagem do Residencial Morumbi para o Polocentro, que se propunha (ainda se propõe?) a ligar a Avenida Brasil Sul com a Avenida Pedro Ludovico.
Projetada no governo Roberto Naves, a obra não chegou, sequer, à metade e foi paralisada assim que acabou a administração do ex-prefeito. A explicação é de que o dinheiro acabou, ou seja, a verba exauriu-se bem antes do previsto.
A pergunta que tem martelado a cabeça dos anapolinos é: “Vai ficar do jeito que está?”. Difícil de responder, pois, de acordo com a atual administração, (Márcio Corrêa) existem outras prioridades e no orçamento votado pela Câmara Municipal recentemente nem se tocou na tal obra. Em resumo, dificilmente ela será retomada. Uma espécie de replay em relação ao que ocorreu com o que seria a ampliação da Câmara Municipal (Governo Antônio Gomide), na Praça 31 de Julho, que ficou, por um bom tempo abandonada e só voltou com outra roupagem, não para sede da Câmara, e, sim, para sede da Prefeitura. Aliás, isto não é novidade em Anápolis.
Muita gente, ainda, se lembra da obra do que seria o Centro Cultural de Anápolis, iniciado na administração Eurípedes Junqueira e que, igualmente, sofreu interrupção, com a retomada feita anos depois, mas, com outra finalidade dada ao projeto. O Centro Cultural virou Centro Administrativo, ou sede da Prefeitura, pelas mãos do, então, prefeito Wolney Martins de Araújo. E, não será muita surpresa se outras obras interrompidas, como o Centro Cultural “Dulce de Faria”, o Mercado Municipal da Vila Jaiara e a reforma do Estádio “Zeca Puglise”, também, entrarem para a relação das chamadas obras inacabadas. Isto, para não citar o Aeroporto de Cargas e a conclusão do projeto do Centro de Convenções. Sem contar a ativação da plataforma multimodal, da qual, por sinal, ninguém falou mais nada.
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