Empreendimento único em Goiás, evento contou com a participação do vice-governador Lincoln Tejota
À frente de seu tempo, a UniEvangélica investiu na instalação de células fotovoltaicas, que geram energia elétrica a partir dos raios solares, nas coberturas de seu amplo estacionamento. Iniciativa única no estado. Agora, a universidade desenvolveu um Laboratório de Eficiência Energética Fotovoltaica, que foi inaugurado com a presença do vice-governador Lincoln Tejota, além da equipe gestora da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG).
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Por meio de editais de fomento, a Fapeg investe em diversos projetos da UniEVANGÉLICA. São iniciativas viabilizadas por parcerias que alcançam destaque internacional. Os investimentos incluem ações de ensino, pesquisa e extensão. O Laboratório de Eficiência Energética Fotovoltaica da UniEVANGÉLICA é uma dessas iniciativas com apoio da fundação. Os recursos disponibilizados têm sido usados para criar e modernizar a infraestrutura do Laboratório, que tem o objetivo de obter dados econômicos, sociais e ambientais em relação à energia renovável, com ênfase em usinas fotovoltaicas.
Laboratório
O Laboratório de Eficiência Energética Fotovoltaica (LEEFoto) foi idealizado a partir da instalação da Usina Fotovoltaica na UniEVANGÉLICA, em outubro de 2019. O estacionamento solar foi projetado para atender 80% do consumo de energia elétrica do Centro Universitário, com capacidade de 1 MWp, energia suficiente para abastecer até 1.500 casas populares. Com base na Política Institucional de Desenvolvimento Sustentável e Educação Ambiental da UniEVANGÉLICA, foi evidenciada a necessidade de ampliar a geração de energia para pesquisas científicas sobre geração de energia fotovoltaica e modelos de eficiência energética.
Assim, por meio da parceria com a FAPEG, foram instalados os equipamentos necessários para a implantação do Laboratório. “A Instituição tem investido significativamente em pesquisa, inovação, transferência tecnológica e propriedade intelectual. O projeto aprovado na FAPEG tem como objetivo principal a aproximação com o governo, o setor produtivo e a comunidade goiana. E são muitos os projetos de pesquisa que reforçam essa aproximação, com investigações que efetivamente respondam às necessidades e demandas sociais”, destaca o professor Dr. Sandro Dutra e Silva, Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Ação Comunitária.
Segundo o presidente da Associação Educativa Evangélica, Augusto Ventura, o programa procura alinhar a produção de energias renováveis, com métricas que destacam os melhores resultados nesse quesito e o compromisso em responder às demandas socioambientais para áreas carentes em desenvolvimento no território goiano. “Isso faz parte não apenas das políticas institucionais para a pesquisa e inovação, mas também é parte da missão institucional, comprometida com a excelência acadêmica e o desenvolvimento sustentável”, ressaltou ele.
Perspectivas
Além do caráter científico, a pesquisa tem finalidades sociais, associando pesquisa e extensão universitária, a partir de identificação de potenciais áreas para a implantação de pequenas usinas fotovoltaicas na Região de Planejamento Nordeste Goiano. A escolha dessa região está associada à um conjunto de variáveis econômicas, sociais e ambientais que apresentam indicadores de desenvolvimento.
Assim, a intensão é que a pesquisa não busque apenas a produção qualificado do conhecimento sobre a eficiência energética, mas também interferir na transformação social a partir da ciência para áreas de vulnerabilidade no Estado de Goiás. “Trata-se de uma tecnologia relativamente nova e que carece de estudo e aperfeiçoamento. E é o que estamos fazendo, com toda a competência que nosso centro de pesquisa tem a oferecer”, concluiu o reitor Carlos Hassel Mendes.
Já o vice-governador disse que a função do Governo é promover mudança na vida das pessoas. Mudança para melhor. E a principal mudança se dá com planejamento e pesquisa. Algo que está no sangue da universidade. “Muito se fala sobre as mudanças da matriz energética pelo mundo e o futuro da eletricidade sendo gerada pelo sol. Mas ainda existe um caminho a ser percorrido para democratizar essa geração. E a UniEvangélica está disposta a percorrer esse caminho em benefício da sociedade. Por isso, conte com o apoio do Estado, porque o Estado tem esse mesmo interesse”, finalizou Tejota.