Na Educação não é diferente. Nesta quarta-feira (12), o diretor administrativo da Associação Educativa Evangélica (AEE), Lúcio Boggian, apresentará sua tese de doutorado, em realidade virtual imersiva no Metaverso.
Lúcio é doutorando no Programa de Pós-graduação em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente (PPGSTMA) da Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA, mantida pela AEE.
Ele apresentará sua tese intitulada ‘Governança e meio ambiente: energia fotovoltaica e a contribuição para a agenda global por meio dos objetivos de desenvolvimento sustentável na UniEVANGÉLICA’.
“A integração entre os mundos real e virtual já é um caminho sem volta. A realidade virtual e o Metaverso entraram para a história e farão parte permanente da experiência humana”,
visualiza Lúcio Boggian.
A apresentação será no 2º andar do prédio da Pós-graduação da UniEVANGÉLICA, em um ambiente virtual criado para apresentação da tese.
Em diversas salas do Metaverso, tanto o orientador quanto os avaliadores poderão ‘passear’ pelo tema proposto, usando óculos de realidade virtual.
Lúcio é orientado pelo professor doutor Sandro Dutra e Silva, pró-reitor de pós-graduação, pesquisa, extensão e ação comunitária da Universidade Evangélica de Goiás. O objetivo geral da pesquisa é analisar os processos históricos, econômicos, administrativos e ambientais que envolvem a governança organizacional e ambiental da AEE.
“A Realidade Virtual ajuda a tornar a apresentação mais interativa, permitindo que o público explore e interaja com o conteúdo de uma maneira que não seria possível com palavras impressas. Com ela, é possível usar imagens 3D, animações e até mesmo áudio para ajudar a explicar melhor a tese e a tornar mais interessante para o público. Nesse caso, ainda fornecerá uma experiência imersiva, permitindo que os avaliadores se conectem à tese de uma maneira diferente da que é experimentada com a impressão no papel e apresentação de slides”,
explica Lúcio.
Experiência
Conforme detalha, a apresentação em realidade virtual imersiva pode proporcionar uma melhor experiência e maior impacto no público que participará da apresentação de sua tese. Lúcio entende que a Realidade Virtual pode ajudar a criar mais interesse e entusiasmo junto ao público, “tornando mais provável que suas ideias sejam compreendidas e lembradas”.
A memória visual também é estimulada nesse tipo de abordagem, já que as imagens em 3D e a imersão permitem que o expectador/personagem se lembre da tese por mais tempo, mantendo a informação por um período maior.
“Existe ainda a possibilidade de apresentação a distância. Com a realidade virtual, é possível apresentar a tese a uma audiência global, com o orador e o público em locais diferentes”,
avalia Lúcio Boggian.
Na Educação, as possibilidades são variadas quando o Metaverso é incorporado à rotina institucional. Para ele, que atua na Educação, “do ponto de vista da instituição de ensino, buscando aprimorar e desenvolver metodologias de ensino-aprendizagem, esse projeto é um piloto para uso em situação real da metodologia. É aplicação prática do que se imaginava quando falávamos de Realidade Virtual anos atrás”.
Banca
Além do professor Dr. Sandro Dutra e Silva, a banca avaliadora será composta pelo professor Dr. Rodrigo Lopes Martins , coordenador do NIT, pesquisador e professor nos programas de Stricto Sensu e coordenador do Mestrado em Ciências Farmacêuticas da UniEVANGÉLICA e ainda por Dr. Carlos Alberto Cioce Sampaio, administrador (PUCSP), mestre e doutor em planejamento e gestão organizacional para o desenvolvimento sustentável (UFSC) com estágio em Economia Social/EHESS (França) e pós-doutor em Ecossocioeconomia/UACH (Chile), Cooperativismo Corporativo (Universidad Mondragon, Espanha) e Ciências Ambientais (Washington State University -WSU, USA).
Participará ainda como avaliador Dr. Giovanni de Araujo Boggione, graduado em Ciência da Computação pelo Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo (1998), mestre em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2003) e doutor em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2013).
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Também fará parte da banca Dra. Lucimar Pinheiro Rosseto, graduada em Farmácia Industrial pela Universidade Estadual de Maringá (1996), mestre em Química pela Universidade Estadual de Maringá (2001), doutora em Ciências (Biocatálise) pela Universidade Estadual de Campinas (2006), pós-doutora no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), Gif-sur-Yvette, França (2007-2009) e no Núcleo de Bioensaios, Biossíntese e Ecofisiologia de Produtos Naturais da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – NuBBE-IQ-UNESP, (2009 – 2010).
Resumo do trabalho
Esta pesquisa tem o objetivo geral de analisar os processos históricos, econômicos, administrativos e ambientais que envolvem a gestão organizacional e ambiental da Usina Fotovoltaica da Universidade Evangélica de Goiás.
Os objetivos específicos incluem investigar as políticas desenvolvimentistas no Brasil e sua articulação com o avanço da produção energética, analisar a imprensa brasileira e os periódicos de maior circulação na temática das energias renováveis e a energia fotovoltaica, estudar os processos de instalação e de gestão da Usina Fotovoltaica na UniEVANGÉLICA e sua associação às políticas de governança e sustentabilidade, e desenvolver um projeto de gestão organizacional e ambiental para a Associação Educativa Evangélica focado na ampliação e explícita aderência aos ODS da Agenda 2030.
A pesquisa se fundamenta nos estudos interdisciplinares e no diálogo entre diferentes áreas do conhecimento, e nos procedimentos teórico-metodológicos nas pressuposições das ciências ambientais.
Os capítulos são compostos por artigos publicados em periódicos indexados, estudos de casos e análises descritivas da estrutura organizacional da Usina Fotovoltaica da UniEVANGÉLICA e de eficiência energética.
O quarto capítulo aborda a adequação da Responsabilidade Social da IES à Agenda 2030 e propõe medidas de ampliação de atuação para sua internalização.