A Câmara Municipal aprovou, na sessão ordinária realizada na última quarta-feira, 26, a mensagem de lei 016/14, encaminhada à Casa pelo Prefeito Antônio Roberto Gomide (PT), solicitando autorização legislativa para contratação de pessoal para atuar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA-24 horas), que foi construída em parceria com o Governo Federal. Na edição anterior, o CONTEXTO trouxe com exclusividade uma matéria sobre a revogação do convênio com a UniEvangélica, que seria co-gestora da unidade e, dentre outras atribuições, faria a contratação de pessoal. Com o fim desse convênio, a própria Prefeitura tem, agora, que fazer as contratações e treinar o pessoal e, em função disso, a inauguração foi adiada, sem uma data ainda definida para que possa ocorrer.
O projeto aprovado na Câmara prevê a um acréscimo de 28,4% no número de servidores que era previsto anteriormente, num total de 486, podendo agora chegar a 624.
De acordo ainda com o projeto, o critério para o preenchimento utilizará, primeiramente, o cadastro reserva do último concurso da Secretaria Municipal de Saúde. Mas, não havendo o preenchimento do quantitativo necessário, o projeto autoriza a Prefeitura a realizar processo seletivo para prover os cargos.
Conforme o texto aprovado, as contratações poderão ser feitas, seguindo o referencial de vagas a seguir: 48 auxiliares de laboratório; 30 maqueiros; 370 técnicos de enfermagem; 22 técnicos em gesso; 50 técnicos de laboratório; 54 técnicos em radiologia; 30 biomédicos; e 20 farmacêuticos.
Na discussão do projeto, algumas questões foram levantadas quanto ao uso do processo seletivo simplificado. “Eu quero a abertura da UPA, mas não sou de acordo com esse modelo de contratação. Cargos de saúde devem ser preenchidos por funcionários públicos concursados”, queixou-se a vereadora Miriam Garcia (PSDB), única a votar contra a matéria.
Funcionário público de carreira, o petebista Jean Carlos (PTB) explicou que o momento dificulta a realização de concursos públicos este ano. “Em período eleitoral é um complicador. É possível fazer o concurso, mas se não houver sido homologado antes, não é possível a contratação até passar a eleição”, ponderou.
O líder do Executivo na Casa, Wederson Lopes (PSC), afirmou que é de interesse da administração realizar novo certame no município de Anápolis, devendo acontecer no segundo semestre. Entretanto, ressaltou, que o cumprimento de tal observância interferiria na abertura do hospital. “Já foi firmado um novo Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para realizarmos outro concurso para a saúde. Mas não podemos esperar até setembro para inaugurar a UPA. Além do mais, o processo seletivo simplificado será usado apenas quando não for possível preencher todas as vagas com o cadastro reserva”, registrou.
Com a inauguração da UPA, espera-se que o Hospital Municipal Jamel Cecílio tenha diminuída sua sobrecarga, pois serviços como os do pronto atendimento, ambulatoriais, queimados e clínicos de pequena e média complexidade serão realizados pela nova unidade de saúde. (Com informações da assessoria da Câmara Municipal)
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