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Usados que valem “ouro”

de Viviane Sales
7 de agosto de 2010
em Geral
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Eurico Pereira de Souza - colecionador e comerciante de antiguidades

Eurico Pereira de Souza - colecionador e comerciante de antiguidades

Se você, leitor, pertence ao grupo dos que acham que visitar pregões e comprar produtos usados é prática exclusiva de quem quer economizar e não pode gastar investindo na compra de materiais novos, descubra, nessa matéria, que muitas pessoas frequentam pregões como quem garimpa tesouros, à procura de verdadeiras relíquias.
Nos pregões de Anápolis, os vendedores são unânimes em afirmar que móveis antigos, como camas desenhadas com madeira do tipo cerejeira, lustres, máquinas de costura, cristaleiras e penteadeiras, são muito procurados e, mal chegam às lojas, já são vendidos. Os compradores são, em sua maioria, colecionadores e donos de fazendas, como ressalta Gilvane Vaz Leite, gerente de um pregão que fica na Rua Barão de Cotegipe: “Nós temos vários clientes que são donos de pousadas em Pirenópolis ou que têm fazendas aqui em Goiás e só procuram móveis antigos. Além da vantagem da durabilidade, o móvel antigo é muito bem aceito por ser considerado chique na decoração de ambientes”, afirma o gerente de pregão.
Segundo Gilvane Leite, a maioria dos móveis novos vendidos em lojas é fabricada em MDF, um material constituído pela mistura de fibras de madeira com resinas sintéticas. Já os móveis antigos são mais resistentes por terem sido feitos com a madeira em forma natural e, não, de derivados. E, mesmo não sendo vendidos com garantia, que nos pregões só é dada na venda de eletrodomésticos, tais móveis, como criados mudos e aparadores para decorar salas, são muito valorizados pelos compradores.
Para Alessandro Serafim da Mota, vendedor de um pregão localizado na Avenida Tiradentes, normalmente quem compra produtos antigos pertence às classes sociais mais altas, já que, quase sempre, esses artigos são mais caros que os fabricados recentemente. “Havia uma cama medalhão antiga aqui, daquelas bem trabalhadas, com madeira pura mesmo, que foi vendida por um preço que equivale a duzentos reais mais caro do que outra cama nova que tenho no pregão”, garante o vendedor.

Comprador e colecionador
A paixão por objetos antigos, principalmente por artigos rurais, acompanha o comerciante Eurico Pereira de Souza há 26 anos. Ele montou um galpão na frente de sua casa, no bairro Maracanãzinho, para vender diversas peças que foram produzidas há décadas; como roda de fiar; monjolo; roda d‘água de ferro fundido; pilão; arado de tração animal; ferro à brasa; carro de boi; balança antiga; caixa registradora, relógio e telefone antigos, dentre outras raridades. Além de vender, Eurico de Souza também coleciona relíquias em sua chácara, como um debulhador de milho que, segundo ele, foi fabricado na época de “Lampião” (Capitão Virgulino Ferreira, o cangaceiro). O colecionador garante que os materiais que têm em sua chácara são riquezas carregadas de história e que, se depender dele, não serão vendidos por nenhuma quantia em dinheiro.
Em quase três décadas envolvido com a atividade, Eurico de Souza observa que, com o passar dos anos, tais peças se tornaram artigo de luxo e o que antes era vendido a quem não tinha dinheiro para investir em produtos novos, hoje tem como principais compradores membros de classes sociais mais ricas, em sua maioria colecionadores ou pessoas que querem decorar suas casas ou chácaras com estes objetos antigos.
“Peças antigas são para um tipo de pessoa: a que valoriza tais produtos. O preço não pode ser considerado caro porque quase não se acha mais esses materiais, que são artesanais e antigos. E a maior parte das pessoas que compra nem sabe para que serve, usa para enfeite mesmo. Quem compra objetos antigos é porque acha a peça diferente, bonita, ou quer investir em relíquias”, observa o comerciante que também vende móveis antigos para donos de churrascarias e hotéis-fazenda de Anápolis, além de ter clientes que vêm de Goiânia e Brasília, à procura de peças raras.
Saliente-se, ainda, que muita gente procura os pregões e/ou sebos, para adquirir produtos como discos, fitas de vídeo, livros, revistas antigas, roupas e outros artigos para consumo ou, até mesmo, para coleções. Nos estabelecimentos especializados podem ser encontrados objetos valiosos, como roupas de marca, trajes de gala, utensílios domésticos e uma infinidade de coisas não conseguidas no comércio convencional. Existem pessoas que têm por hobby, visitar os pregões, sebos e demais casas de produtos e artigos usados em busca de “novidades” que servem para decoração de ambientes, enriquecimento de coleções e, até, para o uso no dia-a-dia.

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