A orientação é também para os moradores dos municípios ribeirinhos. A SES lembra que as cidades recebem milhares de turistas durante todo o mês de julho e é importante que todos estejam imunizados para evitar o aumento de casos de doenças como a gripe, covid-19, tétano e febre amarela.
A SES destaca que nestas localidades podem acontecer pequenas e grandes aglomerações em shows, estabelecimentos comerciais, acampamentos e barracas, propiciando a circulação do vírus da covid-19 e influenza.
Em função disso, é importante que o maior número de pessoas esteja com as vacinas em dia.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, explica que para ter um período de descanso e tranquilidade durante os passeios, é importante que as famílias deem atenção, junto aos preparativos das férias, às cadernetas de vacinação.
Dengue
Além disso, ela orienta quem pretende viajar a fazer uma vistoria minuciosa nas casas, antes de partir, para evitar o surgimento de criadouros do Aedes aegypti.
A maioria dos focos do mosquito está concentrada nas residências, por isso, é fundamental que moradores tomem a precaução, retirando todo e qualquer objeto ou utensílio que favorece o acúmulo de água parada, ideal para a proliferação do mosquito.
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“Se a viagem durar mais de cinco dias é preciso ter cuidados especiais também com caixas d’água, piscinas, vasos sanitários ou de plantas e vasilhas de água de animais”, recomenda.
Cuidado redobrado com ferimentos
Em relação ao tétano acidental, a SES lembra que é preciso ter cuidado redobrado para evitar ferimentos durante as pescarias, ou nas praias e fazendas.
A recomendação é para que os adultos fiquem atentos ao reforço da vacina contra tétano, que deve ser feito de 10 em 10 anos.
Em caso de ferimentos graves ou gestação, deve-se antecipar a dose de reforço caso a última dose tenha sido há mais de 5 anos.
A vacina não tem contraindicação e está disponível em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
A SES explica que é importante o turista se vacinar também contra a febre amarela, uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti em área urbana e Haemagogus para área silvestre.
A secretaria afirma que, embora a doença seja endêmica da região amazônica, em períodos epidêmicos são registrados ocasionalmente fora dessa área.
Com informações da SES-GO