Nos próximos dias, as atenções do país se voltam novamente para o STF, para o julgamento dos recursos de Bolsonaro e outros condenados da AP 2668. Câmara retoma atividades e com muita pauta importante.
Núcleo Crucial

As atenções do país estarão voltadas novamente para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. É que o corte vai julgar os recursos dos condenados do Núcleo 1, ou “Núcleo Crucial” da Ação Penal 2668, por tentativa de golpe de Estado.
O prazo estabelecido vai do dia 7 ao dia 14 de novembro. O calendário foi definido pelo presidente da 1ª Turma, ministro Flávio Dino, após o ministro-relator, Alexandre de Moraes ter recebido as peças dos recursos (embargos de declaração) da defesa de Bolsonaro e dos ex-integrantes do seu governo: Almir Garnier, almirante e ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF; Augusto Heleno, general e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.
Dos oito condenados, apenas o tenente-coronel Mauro Cid não recorreu. Ele é ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e atuou como réu colaborador na ação penal.
Guerra no Rio

A megaoperação policial no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, deixou um rastro de mais de uma centena de mortes e cenas lamentáveis que, certamente, não serão esquecidas pelas comunidades dos complexos do Alemão e Penha.
Cenas de um cenário de guerra, realmente, incluindo, ataques com drones, como se tem na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, claro, não na mesma proporção. Mas, mesmo assim, uma guerra de sangue e permeada por batalhas de informações num outro embate, envolvendo os governos do Rio e o Federal.
No meio de tudo isso, a população das duas regiões. Duas comunidades formadas por ampla maioria de gente do bem, sufocada entre grupos criminosos que buscavam expansão de domínio.
O que se pode tirar de tudo é que o Brasil precisa de uma política nacional de segurança mais sólida e de leis mais rígidas para combater o crime organizado e as suas ramificações.
O retorno

A Câmara Municipal de Anápolis retoma no próximo dia 3/11, o calendário de sessões ordinárias, iniciando o penúltimo mês do ano da atual legislatura.
A expectativa é de pauta cheia e muitos debates, entre eles, destaque para as questões ligadas ao Plano Diretor e à Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2026, que será o primeiro orçamento construído pela gestão do prefeito Márcio Corrêa.
A LOA 2026 incluirá também as emendas impositivas que cada vereador tem direito.
As questões políticas devem ficar mais para o ano que vem, pois, alguns vereadores podem disputar as eleições proporcionais, ou seja, de deputado estadual ou de federal. Ou seja, espera-se muita movimentação na Casa de Leis, a partir dos próximos dias.
Na Alego

Na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), segue a tendência natural para que os quatro representantes de Anápolis- Amilton Filho (MDB), Antônio Gomide (PT), Coronel Adailton (SD) e Vivian Naves (PP) busquem a reeleição.
Pelo menos, não há nenhum indicativo até o momento de um movimento em contrário.
Os quatro têm serviços e estão em condições de buscar mais quatro anos. Mas vão ter de trabalhar muito, porque mais nomes vão surgir e, embora o eleitorado anapolino seja suficiente até para eleger, por exemplo, cinco representantes na Alego, é muito difícil de isso ocorrer, porque vários candidatos virão buscar votos, fragmentando-os.
Por essa razão, os deputados anapolinos também terão de recorrer a outras bases em busca de votos para manterem suas cadeiras.

- Sírio Miguel, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, deve assumir o comando do Partido da Mulher Brasileira, PMB, que aguarda chancela do TSE para se tornar Democrata.
- Não demora e o Tribunal Superior Eleitoral começará a definir as regras para as eleições gerais de 2026 e o esperado calendário eleitoral, que orienta sobre as datas principais a serem observadas ao longo do pleito.
- O que já é certo é que o primeiro turno cai no primeiro domingo do mês de outubro, que vai ser no dia 4 e o segundo, se houver, no dia 25 de outubro.
- Mais de 150 milhões de brasileiros voltarão às urnas, em 2026, para escolher o Presidente da República; os governadores dos estados e do Distrito Federal; senadores, deputados federais, distritais e estaduais.
- Leia também: Márcio Corrêa busca ampliar ações com mais participação de PPPs




