A Polícia Civil de Goiás prendeu um homem acusado de revender equipamentos de telecomunicações furtados da Equatorial Energia.
A operação, realizada na última sexta-feira (7) em Goiânia, foi divulgada nesta segunda-feira (10) pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), por meio do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (GREF).
Denúncias e investigações
As investigações começaram após comerciantes locais denunciarem a venda de repetidores de sinal de rádio e duplexadores da Starlink — empresa de Elon Musk — por preços muito abaixo do mercado. Coincidentemente, a Equatorial havia registrado uma série de furtos desses mesmos equipamentos em subestações de energia nos estados do Maranhão e Piauí.
O setor de inteligência da concessionária alertou a polícia, que deu início ao inquérito e realizou diligências para identificar o suspeito. Logo, as autoridades confirmaram que os equipamentos negociados correspondiam aos itens furtados, estabelecendo uma ligação direta entre os crimes.
Prisões e apreensões
Após identificar o responsável, a PC cumpriu o mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão, recolhendo aparelhos eletrônicos, celulares, documentos e os equipamentos comercializados. As investigações continuam para identificar outros envolvidos na prática criminosa.
Pronunciamento
Em nota, a Equatorial Goiás se manifestou a respeito do ocorrido, apontando que tem acompanhado os trabalhos policiais, visando coibir prática criminosa. Confira o documento na íntegra a seguir:
A Equatorial Goiás informa que acompanha o trabalho das autoridades policiais do estado e tem realizado ações constantes para combater crimes relacionados a rede elétrica, como no caso da última sexta-feira (7), em Goiânia.
A concessionária esclarece que foi notificada por uma empresa parceira, sobre um comerciante que estava vendendo equipamentos furtados das subestações de energia elétrica situadas nos estados do Maranhão e Piauí e, revendendo em Goiás.
Assim que foi notificada do ocorrido, a companhia acionou as autoridades locais responsáveis. Uma pessoa foi presa e o caso segue em investigação. A empresa reforça que atua em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado para coibir a prática criminosa, inclusive investigando receptadores.
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