Com base nos recentes números oficiais e, se for adotada uma visão mais realista do atual cenário, é possível traçar linhas imaginárias de crescimento econômico no Brasil, muito especialmente, no Centro Oeste e, em particular, na região de Anápolis. É certo que, um dos principais fatores para o enfraquecimento da economia nacional nos últimos anos foi a falta de confiança do empresariado, que vislumbrou o Brasil ser refém de administrações questionáveis, equivocadas e, em alguns casos, até, ilegítimas e corruptas. Havia o medo, inclusive, de o Brasil caminhar para um processo similar ao ocorrido na Venezuela.
Com as mudanças (principalmente a política) a retomada do crescimento da economia brasileira parece ser mais viável, e os diversos agentes econômicos começam a rever suas projeções. E, isso não se vê, somente no Brasil, mas, também, junto aos investidores estrangeiros. Por certo, depois do “vendaval”, muitos irão rever suas estratégias.
É claro que, uma nova ordenação econômica não se faria da noite para o dia. Isto passa, obrigatoriamente, pela recuperação de estradas; portos, aeroportos e oferta de energia, o que demanda tempo. O consolo é que, pelo visto, a grande vantagem é que não estando mais condicionadas a conchavos e esquemas de corrupção, estas obras poderão ser iniciadas rapidamente, através de privatizações e concessões, o que funcionaria como fator gerador de emprego e renda. Por isso, se o Governo Bolsonaro mantiver o compromisso sério com a retomada da economia nacional, certamente contará com o apoio de todos os empreendedores brasileiros.
Sendo assim, os empreendedores goianos e, muito pontualmente, os anapolinos, devem aderir à nova proposta de crescimento que começa a dar os primeiros sinais de recuperação. O desemprego começou a cair, as áreas plantadas estabelecem novo recorde de produção e a confiabilidade no Brasil, por parte do capital estrangeiro, começa a ser bem mais positiva do que antes.
O otimismo aumenta quando o Congresso Nacional começa a cumprir o seu papel, apreciando as propostas de reformas constitucionais (Previdenciária e Tributária) tidas como indispensáveis para a nova ordenação sociopolítica e econômica do País. Só assim, será possível sairmos desta incômoda posição que não merecemos.